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As orientações do Ministério da Saúde para evitar gastroenterite

As orientações do Ministério da Saúde para evitar gastroenterite

Dicas foram dadas pelo Ministério da Saúde em meio à investigação do surto provocado por uma tipo de bactéria E.coli em uma creche da Praia da Costa, em Vila Velha

Publicado em 8 de abril de 2019 às 22:07

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(Reprodução)

O Ministério da Saúde e as secretarias de Saúde do Estado e de Vila Velha, emitiram nesta segunda-feira (8) uma nota técnica sobre o surto de gastroenterite que ocorre desde 15 de março em uma creche particular da Praia da Costa, em Vila Velha.

Dentre as orientações do documento, estão algumas dicas de como evitar as gastrenterites agudas, como as que atingiram a creche. Até o momento, o surto teve os seguintes registros:

- 22 notificações, sendo 18 pessoas (cinco adultos e 13 crianças) da unidade de ensino

- 4 pessoas que não frequentavam a creche, todas familiares de uma professora da instituição, também apresentaram os sintomas.

O QUE PROVOCOU O SURTO

As investigações mostram que o surto foi provocado por uma tipo de bactéria E.coli que é enterehemorrágica, ou seja, provoca diarreia com sangue. Essa bactéria libera ainda uma toxina chamada de Shida, que ataca rins, coração e cérebro, podendo até matar. Até o momento, três crianças contaminadas necessitaram ser hospitalizadas em Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica (UTIP), duas delas fizeram diálise e uma, um menino de 2 anos, morreu.

Segundo a nota, algumas atitudes simples, principalmente ligadas à higiene pessoal, já conseguem reduzir as chances de ter gastroenterite. Além de bactérias, a doença pode ser provocada por vírus e outros parasitas, como os protozoários. Dependendo do agente causador da doença e das características individuais dos pacientes, elas podem evoluir para graves, incluindo a Síndrome Hemolítico-urêmica, desencadeada pela toxina Shiga.

As orientações do Ministério da Saúde para evitar gastoenterite

AS DICAS

Como prevenir as gastroenterites agudas

 1.  Lave as mãos toda a vez que usar o banheiro, antes e depois de amamentar, trocar fraldas ou cuidar de doentes, antes de preparar ou ingerir alimentos, sempre que voltar da rua, após utilizar transporte público, após contato com terra e após contato com animais ou com o meio ambiente onde eles vivem.

 2.  Mantenha a higiene na cozinha. Ao preparar alimentos, não misture alimentos já cozidos ou desinfetados com aqueles ainda em preparação - evite a contaminação cruzada. Lave bem as mãos, as superfícies da pia e utensílios e os ingredientes a cada nova preparação. Cuidado com o contato das mãos com o lixo.

 3.  Proteja os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guarde os alimentos em recipientes fechados).

 4.  Cozinhe, frite ou asse sempre muito bem os alimentos, de forma que o calor atinja também o interior do alimento. Evite a ingestão de carnes malpassada e alimentos cujas condições higiênicas, de preparo e acondicionamento, sejam precárias.

 5.  Alimentos que serão consumidos crus (verduras, legumes e frutas) devem ser bem lavados e desinfetados com hipoclorito de sódio a 2,5% (15 gotas para cada litro de água, por 30 minutos).

 6.  Evite a ingestão de leite e derivados não pasteurizados ou não fervidos.

 7.  Nos locais com surtos de diarreia, evite nadar em lagos, piscinas, rios ou outras fontes de água.

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