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Publicado em 12 de agosto de 2022 às 16:50
Em um contexto de melhora da atividade econômica, o mercado de trabalho está em franca recuperação no Espírito Santo. Desde o 4º trimestre de 2021 a taxa de desemprego no Estado saiu dos dois dígitos, patamar que era registrado desde o início de 2016, e tem continuado a cair. No segundo trimestre de 2022, ou seja, entre abril e junho, a taxa registrada foi de 8%.>
Esse é o menor índice de desocupação registrado no Espírito Santo desde 2015, ano em que começou a escalada dos números de desemprego. Nesses sete anos, as taxas chegaram a bater em 14,7%, no primeiro trimestre de 2017, e em 14,2% no 3º trimestre de 2020.>
O percentual de 8% de desempregados considera a população com mais de 14 anos que está em condições de trabalhar, representando 174 mil pessoas desocupadas no Estado. >
No trimestre anterior, a taxa foi de 9,2% e no mesmo período do ano anterior, 11,6%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (12) pelo IBGE.>
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Além dos desempregados, a pesquisa aponta estabilidade no total de desalentados, que somam 43 mil pessoas no Estado. Os desalentados são aqueles que, por tanto tentar, já perderam a esperança de conseguir um trabalho e desistiram de procurar.>
Por outro lado, o total de ocupados superou 2 milhões de pessoas no Estado. Dentro desse número, a maior parte são trabalhadores do setor privado (o que exclui empregados domésticos), segmento que vem puxando os indicadores para cima. Os que tem carteira assinada chegaram a 734 mil. Há ainda 279 mil no setor privado que estão empregados, mas sem carteira assinada.>
A pesquisa vai além do emprego formal e do setor privado. Segundo o IBGE, 805 mil trabalhadores no Estado possuem empregos informais, 514 mil trabalham por conta própria, 108 mil são trabalhadores domésticos e 218 mil atuam do setor público.>
A melhora nos indicadores de emprego foi além do Espírito Santo, sendo registrada também em mais 21 estados. Houve estabilidade nas outras cinco unidades da federação.>
As reduções mais intensas, de mais de 3 pontos percentuais, ocorreram no Tocantins (de 9,3% para 5,5%), em Pernambuco (de 17% para 13,6%) e em Alagoas (de 14,2% para 11,1%). Em São Paulo, estado mais populoso do país, a taxa de desemprego recuou de 10,8% para 9,2%.>
Entre abril e junho, as maiores taxas de desemprego foram registradas na Bahia (15,5%), em Pernambuco (13,6%) e em Sergipe (12,7%), na região Nordeste.>
As menores ficaram localizadas em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%), nas regiões Sul e Centro-Oeste.>
A Pnad considera tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Ou seja, são avaliados desde empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.>
No Brasil, a taxa de desemprego recuou para 9,3% no segundo trimestre, conforme dados divulgados pelo IBGE no último dia 29.>
* Com informações da Folhapress>
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