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Porto de Vitória dobra capacidade de receber navios de grande porte

Porto de Vitória dobra capacidade de receber navios de grande porte

Em maio deste ano, a Vports já havia passado a receber embarcações de porte bruto de até 83 mil toneladas

Publicado em 20 de agosto de 2025 às 14:57

Navio atracado no Porto de Vitória
Navio atracado no Porto de Vitória Crédito: Vports/Divulgação

Porto de Vitória dobrou a capacidade de receber navios de grande porte. Agora, a área operado pela Vports, consegue receber até 1.089 navios do tipo Panamax de 245 metros de comprimento (LOA) e 32,5 metros de boca (largura). Antes, o limite estabelecido era de 504 embarcações.

O aumento da capacidade, segundo a Vports, foi possível a partir de uma revisão da Norma de Tráfego Marítimo e Permanência, feita a partir de estudos técnicos apresentados pela Vports, alterando os parâmetros de LOA (Length Overall), que é o comprimento total do navio, e de BOCA, que é largura máxima do casco, para os do padrão Panamax.

Segundo o diretor-presidente da Vports, Gustavo Serrão, “tais mudanças habilitam o porto a receber navios maiores e que não têm guindaste de bordo, sendo a operação feita por guindastes de terra, como MHC, o que traz um potencial de reduzir pela metade o tempo de operação do navio no berço”, destaca.

Nos últimos meses, o complexo portuário, onde fica também o Terminal de Vila Velha (TVV), já vinha passando por mudanças para receber navios de maior porte. Em maio deste ano, a Vports passou a receber embarcações de porte bruto de até 83 mil toneladas, fruto de estudos e de dragagem de manutenção realizados em 2025. Antes, o chamado DeadWeight (DWT), medida que determina a capacidade máxima de carga que pode ser transportada, era de 70 mil toneladas.

Os investimentos realizados e projetados pela Vports e por seus parceiros comerciais desde o início da concessão, em 2022, já somam mais de R$ 1 bilhão, aplicados em melhorias na infraestrutura portuária e aumento da capacidade. Atualmente, já são 14 novos contratos firmados nesta gestão, enquanto a média anterior era de um novo contrato a cada quatro anos.


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