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Município é referência na assistência em saúde até para outros Estados

Município é referência na assistência em saúde até para outros Estados

Colatina oferece diversos programas e serviços para os moradores, mas também atende outras cidades. E a pandemia ainda ampliou a capacidade de atendimento dos hospitais

Publicado em 19 de agosto de 2020 às 01:39

Hospital Estadual Silvio Avidos, em Colatina
Hospital Estadual Silvio Avidos recebe pacientes de Colatina e de outras 18 cidades Crédito: Divulgação

Gabriela Fardin

Com uma estrutura de saúde para realizar os mais diversos atendimentos, da consulta simples a procedimentos complexos, o município de Colatina é referência em assistência na região, e até para outros Estados. Além de garantir os cuidados com a saúde de seus moradores, também recebe pacientes de várias outras cidades.

Os números ajudam  a contar essa história. O município tem 29 Unidades de Saúde da Família (USF) que ofertam serviços e programas específicos para idosos, crianças e mulheres. Cada equipe realiza, em média, 500 atendimentos por mês. A policlínica municipal Irmo Antônio Marino ainda oferece especialidades médicas (oftalmologia, cardiologia, neurologia, psiquiatria, dermatologia, ortopedia, pediatria, otorrinolaringologia, endocrinologia, angiologia, clínica geral e pequenas cirurgias), serviços de psicologia e de nutrição, além dos programas de combate à hanseníase e à tuberculose e o CEO – Centro de Especialidades Odontológicas. Colatina tem, ainda,  duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e cinco pontos de apoio. 

Com sete hospitais, entre públicos, filantrópicos e privados, Colatina também é referência para várias cidades das regiões Norte e Noroeste e para Estados vizinhos, sobretudo Minas Gerais. Só o hospital Estadual Silvio Avidos recebe pacientes de 18 cidades. A unidade presta atendimentos em 12 áreas, como neurocirurgia, urologia e cardiologia.

Nos primeiros seis meses deste ano, o hospital atendeu a 37.799 pacientes no pronto-socorro, o que equivale a uma média de 209 atendimentos por dia. Nesse período, também realizou 2. 584 cirurgias, sendo 1.740 delas ortopédicas. O Silvio Avidos continua sendo uma referência em procedimentos ortopédicos, mas, em virtude da pandemia do novo coronavírus, se transformou em um hospital misto, porque também foi referenciado para tratar pessoas com a Covid-19.

LEGADO

Para tanto, passou a ter uma porta exclusiva para a entrada dos pacientes suspeitos e confirmados da doença. O número de leitos de UTI também foi ampliado, passando de 17 para 44, ao todo.

"Esse é o maior legado que a Covid-19 vai deixar. A região tinha a necessidade de mais leitos de UTI e a gente avançou muito rapidamente durante a pandemia. Em breve, vamos reverter os leitos Covid-19 e, assim, dar mais celeridade às cirurgias. Foi um ganho importante para região"

Cleber Maia Filho

Responsável técnico do Hospital Silvio Avidos

O gestor também destaca o avanço na regulação de leitos dentro da rede estadual: “por causa da demanda elevada provocada pela pandemia, tivemos que aprimorar o giro de leitos para evitar o colapso. Agora, a comunicação entre os hospitais está mais rápida, o que nos permite transferir um paciente para a unidade especializada no atendimento da sua necessidade médica com mais agilidade”, constata Cleber Filho. 

Já o Hospital Maternidade São José é referência para 32 municípios das regiões Norte e Central do Estado, e oferece atendimento em 22 especialidades médicas, como angiologia e cirurgia vascular, cardiologia clínica e intervencionista, mastologia, cirurgia endovascular e hemodinâmica, cirurgias pediátricas e oncológicas.

Hospital e Maternidade São José, em Colatina
Na Maternidade São José, que é referência para 32 municípios, são realizados partos de alto risco Crédito: Divulgação

No tratamento do câncer, o hospital ainda realiza os procedimentos de quimioterapia e hormonoterapia, tem pronto-socorro oncológico e oferece internação para os pacientes cadastrados. A unidade está inscrita no programa do Ministério da Saúde para ofertar o tratamento por radioterapia e aguarda os trâmites burocráticos para iniciar os atendimentos.

Mas é na área de obstetrícia que a unidade se destaca. O hospital São José conta com 21 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), e é referência em gestações e partos de alto risco. Por ano, são realizados em torno de 10 mil atendimentos em pronto-socorro da maternidade e 2, 5 mil partos.

Para atender à demanda gerada pela pandemia do novo coronavírus, a instituição, que é filantrópica, adaptou uma área exclusiva para casos de urgência e emergência de pacientes com síndrome gripal e iniciou o pronto-socorro 24 horas para agilizar o atendimento das crianças. Também conta com duas unidades de terapia intensiva exclusivas para a internação de pacientes com a Covid-19, com cinco leitos infantis e 10 para adultos.

Entre as instituições filantrópicas, Colatina ainda conta com a Santa Casa de Misericórdia, que recebe pacientes de 18 municípios e presta atendimentos em diversas especialidades como cirurgia e clínica geral, ginecologia obstétrica e psiquiatria. A unidade realiza partos e outros procedimentos obstétricos de média e alta complexidade, hemodiálise e recebe pacientes com transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de álcool e outras substâncias psicoativas.

Ao todo, são 92 leitos, sendo 10 de UTI, recém-inaugurados para atender pacientes em tratamento da Covid-19. De acordo com a direção da Santa Casa, 95% dos atendimentos são destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de contrato com a prefeitura de Colatina e o  governo do Estado.

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