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Advogado usa mansão de R$ 2 milhões da Caixa em falsa venda no ES

Advogado usa mansão de R$ 2 milhões da Caixa em falsa venda no ES

Golpista, que é de Goiás, foi alvo de operação da Polícia Federal nesta terça-feira (17). Fraude foi descoberta após comprador ocupar o imóvel

Publicado em 17 de novembro de 2020 às 13:43

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PF investiga fraude envolvendo imóvel da Caixa em Vila Velha. No cumprimento dos mandados de buscas, em Aparecida de Goiânia (GO), foram apreendidos outros seis acordos falsos, bem como equipamentos de mídia que serão submetidos à perícia em continuidade a investigação
PF investiga fraude envolvendo imóvel da Caixa em Vila Velha. (Divulgação/Polícia Federal)

Uma mansão da Caixa Econômica Federal, avaliada em R$ 2 milhões, foi envolvida na fraude da falsa venda de imóveis. O golpe só foi descoberto após o comprador ocupar a casa que fica na Barra do Jucu, em Vila Velha. Ele disse ter feito a aquisição por meio de um advogado de Goiás.

Na manhã desta terça-feira (17), a Polícia Federal deflagrou a Operação Pesadelo, e cumpriu dois mandados de busca e apreensão na residência e no escritório do advogado investigado. A ação ocorreu em Aparecida de Goiânia (GO). O profissional é investigado por fraudes envolvendo imóveis do acervo patrimonial da Caixa Econômica Federal em Vila Velha.

Segundo o inquérito da Polícia Federal, a Caixa informou ao órgão que a casa havia sido invadida. Ao ser questionado, o ocupante alegou que havia comprado a casa, mediante acordo judicial com o banco, por intermédio do advogado goiano.

Advogado usa mansão de 2 milhões de reais da Caixa em falsa venda no ES

Conforme as investigações progrediram, a polícia identificou que o advogado simulou um acordo entre o comprador e a Caixa, falsificando a assinatura do representante da instituição.

Na sequência, o advogado investigado protocolou o falso acordo em processo em trâmite na Justiça Federal e recebeu, do comprador o pagamento pela entrada do imóvel,  o valor de R$ 55 mil.

Em nota, a PF informou que “a pessoa que se apossou do imóvel da Caixa alegou desconhecimento da fraude e afirmou ter sido ludibriada pelo advogado e colaborou com a investigação fornecendo documentos das tratativas realizadas com o advogado.”

No cumprimento dos mandados de buscas, foram encontrados seis acordos falsos, que indicam que o advogado provavelmente está envolvido em outros golpes semelhantes. Também foram apreendidos equipamentos de mídia, que serão submetidos à perícia em continuidade a investigação.

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Ele vai responder pelos crimes de estelionatos contra a Caixa, uso de documento falso e patrocínio infiel, todos previstos no Código Penal.

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