Publicado em 15 de março de 2017 às 00:25
A família de Tatiana Sutil Valentim, 30 anos, sofre com a falta de notícias da moça, que está desaparecida desde o dia 28 de fevereiro. Além da angústia da procura, familiares ainda lidam com a possibilidade de que ela esteja entre as quatro pessoas que morreram carbonizadas após um acidente de carro no dia 2 de março, no Centro de Vitória.>
Tatiana saiu de casa no bairro São Cristóvão, em Vitória, por volta das 14 horas e não foi mais vista. Alguns relatos que circulam nas redes sociais e que não foram confirmados indicam que ela teria ido para a casa de um namorado no bairro Joana d'Arc. A família de Tatiana foi atrás do rapaz, e descobriram que ele também está desaparecido.>
Segundo a família, Tatiana tinha o hábito de passar alguns dias fora de casa sem avisar, mas nunca saiu por tanto tempo. "Ela tem dois filhos, de seis e quatro anos, e uma mãe idosa. Todos estamos muito preocupados", afirmou um parente.>
Com a possibilidade de que ela estaria no veículo que pegou fogo no Centro de Vitória, os pais da Tatiana se dirigiram ao Instituto Médico Legal de Vitória e realizaram um exame de DNA há cerca de uma semana. Eles foram informados de que o resultado sairá em 30 dias.>
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Ainda de acordo com a família de Tatiana, os pais do namorado dela também teriam comparecido ao IML para fazer o teste de DNA. "A mãe dela, que está cuidando das crianças, sofre a conta-gotas, sem saber de fato o que pode ter acontecido", disse um familiar.>
Segundo a Polícia Civil, até esta terça-feira (14), nenhum dos quatro corpos carbonizados no acidente tinha sido identificado. O prazo para identificação é de 30 dias e, após esse período, é solicitado à Justiça a autorização do registro de óbito e o corpo é enterrado como indigente.>
O ACIDENTE>
Quatro pessoas morreram carbonizadas após um acidente de carro na noite do dia 2 de março, no Centro de Vitória. O veículo havia sido roubado no bairro Santa Cecília, ainda na Capital. De acordo com o aspirante oficial Resende, do 1º Batalhão da Polícia Militar, uma família foi rendida, por volta das 20h30. Um casal e duas crianças foram abordados por criminosos armados, que anunciaram o assalto e exigiram a chave do carro, um Sandero prata. As vítimas obedeceram as ordens e os bandidos fugiram com o veículo, disse.>
Logo após o crime, o dono do carro entrou em contato com o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) e informou sobre o assalto. Nossa equipe iniciou uma ronda na região de Maruípe e encontrou um Sandero, com as mesmas descrições passadas em Jucutuquara, parado em um semáforo. Nesse momento, o sinal abriu para passagem dos veículos e o carro seguiu, lembrou.>
Os policiais deram ordem de parada, os bandidos obedeceram e os militares saíram da viatura para abordar e revistar os suspeitos. Neste momento, o motorista aproveitou que os PMs estavam fora da viatura e fugiu.>
A equipe iniciou uma perseguição, com a ajuda da Guarda Municipal que passava no momento. Na avenida Princesa Isabel o motorista perdeu o controle do veículo, subiu em uma calçada e bateu no muro de uma loja. Uma testemunha contou que, assim que o carro bateu, houve uma explosão. O carro bateu, rodou e já pegou fogo. Foi muito rápido e não deu tempo de salvar ninguém.>
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