> >
Trabalhador morre após sofrer picadas de abelhas em Nova Venécia

Trabalhador morre após sofrer picadas de abelhas em Nova Venécia

Vítima estava trabalhando na roça, arando a terra para a futura plantação de milho. Filho de Gilcemar também precisou de socorro, mas recebeu alta médica

Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 19:31

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Gilcemar tinha 50 anos e não resistiu ao ataque de abelhas
Gilcemar tinha 50 anos e não resistiu ao ataque de abelhas. (Reprodução/Redes Sociais)

Um homem de 50 anos morreu após ser picado por um enxame de abelhas na localidade de Guararema, no interior de Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo, nesta quinta-feira (8). A vítima, identificada como Gilcemar Strzepa, estava trabalhando na roça quando sofreu o ataque e faleceu em poucos minutos. O filho dele, de 15 anos, também sofreu picadas e precisou ser hospitalizado, mas recebeu alta médica.

Gilcemar é morador de Águia Branca, mas foi até Nova Venécia para prestar um serviço. Segundo a família de Gilcemar, ele estava arando a terra para a plantação de milho no momento do ataque. “Os irmãos dele tentaram socorrê-lo, mas tinha muita abelha. Ele já estava caído no chão. Tentaram jogar água. O Samu confirmou o óbito dele lá. O filho dele ainda tentou salvar o pai, mas viu que não seria possível e tentou se socorrer”, disse o agricultor Giovani Aloquio, tio da vítima.

De acordo com o tio, o trator que era dirigido pela vítima passou por cima de uma casa de abelhas, que estava escondida embaixo de uma tampa e ninguém sabia da existência do mesmo.

“Segundo as pessoas que foram lá, lá tinha uma caixa tampando uma bomba para servir de cobertura. Essas abelhas, que seriam de uma espécie perigosa, africana, vieram e fizeram uma colmeia. Só que ninguém sabia que tinha essa abelha, porque onde o trator passava, passava uns 4 metros distantes. É um local que sempre teve terra trabalhada, plantada. Ninguém sabia que tinham abelhas lá. Eu acho que devido ao barulho da máquina passando em volta, elas ficaram nervosas. E acho que na segunda ou terceira volta elas atacaram ele”, disse Aloquio.

O velório e enterro de Gilcemar aconteceu na tarde desta sexta-feira (9), na comunidade de Aparecidinha, em Águia Branca.

*Com informações da repórter Thaynara Lebarchi, da TV Gazeta Noroeste

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais