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Prefeitura de cidade do ES suspende aula após casos de sarna em servidores de escola

Prefeitura de cidade do ES suspende aula após casos de sarna em servidores de escola

Dez funcionários foram temporariamente afastados após confirmação da doença; medida foi realizada para prevenção e devido à ausência dos servidores

Carol Leal

Repórter / [email protected]

Publicado em 18 de junho de 2025 às 19:57

Prefeitura de Ibatiba
Caso ocorreu em Ibatiba e a prefeitura suspendeu as aulas na escola Crédito: Divulgação/Prefeitura de Ibatiba

As aulas de uma escola municipal de Ibatiba, localizada na região do Caparaó do Espírito Santo, foram suspensas entre a segunda-feira (16) e quarta-feira (18) após a confirmação de casos de sarna em dez servidores. Os funcionários foram temporariamente afastados e a suspensão das atividades foi definida na sexta-feira (13), mas a Prefeitura de Ibatiba divulgou o caso apenas na terça-feira (17). O nome e bairro da escola não serão divulgados para preservar a identidade dos estudantes.

Na publicação, a administração afirma que a escola notificou o caso para a Secretaria Municipal de Educação na sexta-feira (13). Em seguida, a Secretaria Municipal da Saúde foi acionada para controle e tratamento da doença. Não houve distribuição de medicamentos preventivos em massa, mas sim tratamento direcionado às pessoas diagnosticadas e seus familiares, além de monitoramento dos casos. Ainda, a Prefeitura de Ibatiba orientou a população a buscar atendimento médico em caso de sintomas.

“Assim que o funcionário vai ao médico e apresenta o atestado, a Secretaria de Educação fica ciente da situação. Quando os diretores foram informados sobre os casos, nos comunicaram imediatamente e eu entrei em contato com o secretário de Saúde e com a Assistência Social. As medidas recomendadas pelo protocolo foram tomadas, como reforço na higienização. A escola é muito limpa e tem servidores prestativos, então acreditamos que a doença não surgiu lá, mas veio de fora”, explicou Simone Corrêa, secretária de educação do município.

A gestora destacou que não houve registro oficial de alunos com sintomas e que é difícil identificar se houve algum caso de contaminação, já que a maioria das faltas escolares não são justificadas com laudos médicos e devido ao grande número de alunos. Além disso, a instituição conta com mais de mil alunos matriculados e apenas oitenta servidores, portanto a suspensão das aulas não é apenas uma medida de prevenção, mas também devido à falta do serviço realizado pelos dez servidores afastados.

A secretaria afirmou que a reposição das aulas suspensas já está sendo organizada e será repassada à Superintendência Regional de Guaçuí.

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