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Publicado em 30 de novembro de 2025 às 19:38
A Marinha do Brasil realiza a Operação Atlas Anfíbia 2025 e está com 3.400 militares – sendo 1.500 fuzileiros navais – em ação na área marítima entre a Ilha de Marambaia, no Rio de Janeiro, e Itaoca, em Itapemirim, no Litoral Sul do Espírito Santo. O treinamento reúne navios de guerra, caças, drones, veículos blindados e observadores estrangeiros de nove países: Arábia Saudita, Argentina, Camarões, Egito, Espanha, França, Índia, Namíbia e Reino Unido, além de 12 servidores civis brasileiros.>
A ação faz parte da Operação Atlas, um exercício conjunto coordenado pelo Ministério da Defesa que envolve Marinha, Exército e Aeronáutica. O objetivo é aprimorar a atuação integrada das Forças Armadas e fortalecer a capacidade de resposta militar em áreas estratégicas do país, especialmente na região amazônica.>
Simulação de desembarque no dia 1º de dezembro>
Um dos momentos mais aguardados do exercício acontece na segunda-feira, dia 1º de dezembro, quando será realizada uma simulação de desembarque anfíbio na praia de Itaoca. A operação contará com o uso dos Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf) — veículos de guerra capazes de navegar e desembarcar tropas diretamente do navio para a areia, em operação semelhante à utilizada no Dia D, na Segunda Guerra Mundial.>
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Marinha realiza operação militar com forças internacionais em Itaoca, em Itapemirim
Segundo a Marinha, cada veículo deve transportar cerca de 25 militares, com apoio do Navio-Doca Bahia, responsável por lançar e recolher os blindados. A simulação inclui ainda tomada de cabeceira de praia, emprego de drones táticos e uso de artilharia. Parte das atividades poderá ser acompanhada por jornalistas, inclusive com simulação de cobertura em zona de combate. O evento está previsto para começar às 11h, com encerramento por volta das 13h.>
Etapa final da Operação Atlas>
Itaoca é a última fase da Operação Atlas, que ocorre também nos estados do Amapá, Amazonas, Goiás, Pará e Roraima. O exercício envolve o deslocamento estratégico de tropas e equipamentos de diferentes regiões do país para a Amazônia, reforçando a soberania nacional e a proteção de uma das áreas mais sensíveis do território brasileiro.>
As ações englobam atividades terrestres, aéreas, fluviais e marítimas, com foco na interoperabilidade — a capacidade de as Forças Armadas atuarem de forma coordenada — e no teste dos sistemas de Comando e Controle em cenários desafiadores. Segundo o Ministério da Defesa, a Operação Atlas representa uma evolução em relação a exercícios anteriores e está alinhada ao calendário anual de treinamentos das Forças Armadas. O objetivo é aprimorar táticas e ampliar a eficiência operacional em situações de combate, logística e defesa do território.>
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