Publicado em 6 de janeiro de 2022 às 16:03
Uma nova variante do coronavírus foi identificada na França em novembro de 2021, conforme informado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta terça-feira (4). A nova cepa, chamada até agora de “IHU”, apresenta 46 mutações e 37 alterações cromossômicas.>
Em entrevista coletiva, o gerente de Incidentes da entidade, Abdi Mahamud, afirmou que a nova cepa está sendo monitorada “de perto” e ainda não representa uma “grande ameaça”. >
Líder técnica da Covid-19 na Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove também comentou nesta quinta-feira (6), durante entrevista coletiva da entidade, que esta cepa não está circulando amplamente, sendo ainda caracterizada pela entidade como "sob monitoramento".>
Na coletiva virtual, a OMS reforçou seu apelo para que a vacinação se dissemine mais, lembrando que a maioria dos quadros graves da doença atualmente ocorrem entre os que não receberam os imunizantes.>
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Segundo pesquisadores do Instituto Hospitalar Universitário (IHU) de Marselha, que fizeram a descoberta, a nova estirpe do SARS-CoV-2 tem 46 mutações, incluindo uma que está associada ao possível aumento de contágios.>
A variante, da qual pouco ainda se sabe, foi batizada pelos cientistas com as iniciais do instituto, IHU, e deriva de outra, a B.1.640, detectada no fim de setembro de 2021 na República do Congo e atualmente sob vigilância da Organização Mundial da Saúde.>
Na França, os primeiros casos da nova variante, que tem designação técnica B.1.640.2, foram observados na localidade de Forcalquier, na região de Provença-Alpes-Costa Azul.>
Na mesma região, mas em Marselha, uma dezena de casos surgiram associados a viagens aos Camarões, país que faz fronteira com a República do Congo.>
O Instituto Hospitalar Universitário (IHU) de Marselha, especialista em doenças infecciosas, é dirigido pelo médico Didier Raoult, que recebeu advertência da Ordem dos Médicos francesa por ter violado o código de ética. Ele promoveu o uso do remédio antimalária hidroxicloroquina como tratamento para a Covid-19 sem provas de sua eficácia.>
A Covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.>
A Ômicron, identificada em novembro, é a mais contagiosa de todas as variantes do coronavírus consideradas preocupantes, apresentando mais de 30 mutações genéticas na proteína da espícula, a "chave" que permite ao vírus entrar nas células humanas.>
Vários países, incluindo Portugal e França, têm atingindo recordes diários de infecções devido à circulação dessa variante.>
*Com informações da Agência Brasil e da Agência Estado>
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