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ES não vai antecipar vacinação para a 2ª dose da Pfizer

ES não vai antecipar vacinação para a 2ª dose da Pfizer

Secretaria de Estado da Saúde explica que haverá um prazo operacional para aplicação do imunizante, mas que não representa adiantamento do intervalo entre as doses

Publicado em 3 de agosto de 2021 às 19:59

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Vacina Pfizer-BioNTech
A antecipação da aplicação da segunda dose da Pfizer não está nos planos da Sesa . (Carlos Alberto Silva)
Aline Nunes
Repórter de Cotidiano / [email protected]

Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) não planeja a antecipação da segunda dose (D2) da vacina da Pfizer contra a Covid-19.  Haverá um prazo operacional para os municípios aplicarem o imunizante, mas que não representa efetivamente um adiantamento do intervalo entre as doses. 

O assunto foi tratado em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (3) para dirimir dúvidas que surgiram sobre a possibilidade de antecipação. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, disse que está mantida a decisão de aplicar a D2 da Pfizer na "semana 12."

"Não há redução no período de vacinação entre uma dose e outra, o que orientamos é uma organização da aplicação", pontua Reblin, acrescentando que, do ponto de vista logístico, seria difícil para os municípios aplicarem toda a D2 somente no 84º dia de intervalo para a D1 e, por essa razão, a recomendação é que a imunização aconteça ao longo da semana. Um documento de orientação foi enviado aos gestores municipais. 

O secretário Nésio Fernandes acrescentou que a semana 12 equivale ao período entre o 78º e o 84º dia, a partir da aplicação da primeira dose. 

"É um prazo operacional para a segunda dose que passa a ser orientado a todos os municípios. Não representa antecipação, mas um prazo razoável para garantir que os municípios e a população consigam agendar a vacina no limite dos 84 dias e assegurar o reforço da segunda dose definido pelo Ministério da Saúde."

Outra discussão sobre antecipação da D2 da Pfizer, reduzindo o prazo de 84 para 21 dias, também já foi refutada por Nésio Fernandes no final de julho. Para ele, um adiantamento radical, como estaria em análise no governo federal, pode comprometer o início da imunização de pessoas que ainda não foram alcançadas pela campanha e, consequentemente, a cobertura vacinal no país.

Já com a vacina Astrazeneca houve antecipação, mas porque, segundo justificou o secretário à época, as doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde não eram para D1 e não haveria razão para aguardar o prazo de 84 dias para iniciar a D2. Assim, foi reduzido o intervalo para 70 dias. 

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