Publicado em 21 de dezembro de 2023 às 15:40
Uma nova subvariante da mutação Ômicron da Covid-19 foi identificada no Espírito Santo. Apelidada de JN.1, despertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) devido à propagação rapidamente crescente. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde no início da tarde desta quinta-feira (21).>
De 91 amostras enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES), uma positivou para a JN.1. Não foram repassados detalhes sobre idade ou estado de saúde da pessoa infectada — nem sobre a localidade dela.>
Essa é a primeira vez que a variante aparece na região Sudeste, conforme dados levantados pela Plataforma GISAID. Até então, ela só havia sido identificada no Mato Grosso do Sul e no Ceará. >
"Somos o terceiro Estado a reportar a sua ocorrência e o primeiro na região Sudeste. Essa amostra sequenciada se refere ao envio do dia 12 de novembro, e isso corrobora que, mesmo detectada, não podemos afirmar que a JN.1 trouxe alteração no quadro epidemiológico no Estado, porque além dos números de amostras enviadas estarem diminuindo, estamos observando também uma queda na taxa de positividade no Espírito Santo”, explicou o diretor do Lacen/ES, Rodrigo Ribeiro Rodrigues.>
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De acordo com a OMS, a JN.1 apresenta baixo risco para a saúde global e apresenta um crescimento lento em 47 países. Vale frisar, no entanto, que ela tem sido responsável pelo aumento expressivo de novos casos de Covid no Ceará.>
No Espírito Santo, embora não seja observada uma tendência de crescimento de novos casos, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, destacou que os cuidados de enfrentamento ao vírus devem ser continuados.>
“A vacinação contra a Covid está disponível para toda a população elegível acima de 6 meses de idade. É importante que, especialmente os grupos prioritários, mantenham a atualização do esquema vacinal. Vale lembrar que para os idosos com mais de 60 anos e pessoas imunossuprimidas há a segunda dose bivalente disponível para vacinação e, além disso, precisamos reforçar a vacinação das crianças, cujas coberturas estão baixas”, afirmou o subsecretário. >
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