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Em 31 cidades do ES, maioria da população não tem coleta adequada de esgoto

Em 31 cidades do ES, maioria da população não tem coleta adequada de esgoto

Os dados apurados pelo IBGE consideram domicílios ligados à rede geral, pluvial ou fossa ligada à rede de esgotamento; saiba mais

Publicado em 23 de fevereiro de 2024 às 14:58

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Menos da metade da população de 31 municípios do Espírito Santo teve coleta de esgoto adequada em 2022. (Pixabay)

Menos da metade da população de 31 municípios do Espírito Santo morava em domicílios com coleta de esgoto adequada, em 2022, segundo dados do Censo Demográfico sobre as características dos domicílios, divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados consideram domicílios ligados à rede geral, pluvial ou fossa ligada à rede.

A média geral de cobertura no Estado é de 74,2% da população — um avanço em relação ao censo de 2010, quando o índice era de 66,2%.

Em 2022, em 1,1 milhão de domicílios, nos quais moravam 2,8 milhões de pessoas, representando 72,9% da população, o esgotamento se dava pela “rede geral ou pluvial".

Em paralelo, 1,3% da população utilizava "fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede". Nestes casos, o esgoto primeiro passa por algum tipo de solução individual no domicílio e depois é destinado à rede geral. A pesquisa indica ainda que, em 2022, menos da metade dos habitantes de 11 municípios residia em domicílios com esgotamento. 

Segundo o IBGE, “o conjunto dessas duas categorias, ‘Rede geral ou pluvial’ e ‘Fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede’ corresponde ao conjunto de domicílios conectados a algum serviço público que colete e afaste o esgoto domiciliar.”

Outros 8,3% residiam em domicílios em que o esgotamento sanitário era por "Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede", uma solução individual de saneamento, que é considerada adequada pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PLAN-SAB).

No total, 82,5% da população era atendida por esgotamento por rede ou por fossa séptica em 2022. Os demais residiam em locais com soluções de esgotamento sanitário mais precárias, como "fossa rudimentar ou buraco" (12,4%), diretamente em "rio, lago, córrego ou mar" (3,2%), por "vala" (1,7%) e por "outra forma" (0,2%). Uma parcela da população ( 0,02%) residia em domicílios sem banheiro ou sanitário e, portanto, sem nenhum tipo de esgotamento.

Abastecimento de água

Os dados indicam que a "rede geral de distribuição" era a forma principal de abastecimento de água em 1,2 milhão de domicílios, onde residiam 3,2 milhões de pessoas, equivalente a 83,7% da população residente no Estado.

Na sequência, aparece o "poço profundo ou artesiano" que, em 2022, era o principal responsável pelo abastecimento de 8,2% da população capixaba. "Fonte, nascente ou mina" está em terceiro lugar, atendendo 5% e a forma "poço raso, freático ou cacimba", com 2,9%. Outras opções, citadas menos frequentemente, foram o abastecimento por "carro-pipa" (0,1%), "rios, açudes, córregos, lagos e igarapés" (0,1%), e "água da chuva armazenada" (0,1%); 0,1% da população utilizava outra forma principal de abastecimento.

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