O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) realizou, nesta sexta-feira (7), vistorias técnica e fiscal no Edifício Parador, em Itaparica, Vila Velha, onde uma piscina desabou sobre a garagem do prédio na noite do último dia 22 de abril.
Segundo o Crea-ES, todas as Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) das áreas danificadas pelo desabamento estavam corretas e os projetos de recuperação estão sendo cumpridos.
“Constatamos que toda a parte documental está correta e que os procedimentos orientados pelo Crea-ES à empresa, no sentido de recuperação do Sistema de Gás, do Sistema Elétrico, Hidrossanitário e de desobstrução da rota de fuga do edifício foram totalmente realizados”, disse o presidente do Conselho, o engenheiro Jorge Silva.
Ainda segundo o Crea-ES, a empresa está fazendo novos projetos de recuperação das lajes atingidas do subsolo. Além disso, toda a área da piscina e da garagem encontram-se devidamente isolada.
“Estamos aguardando ainda os resultados dos testes que foram feitos nas vigas e colunas estruturais, e a previsão é de que, até a próxima semana, estejam consolidados. A empresa está seguindo às orientações do Crea-ES e continua dando toda a assistência aos moradores”, disse Jorge Silva.
Os moradores voltaram para casa na semana passada, após conversarem com a Defesa Civil e com a construtora responsável pelo prédio. Na volta para casa, os moradores se reuniram em frente ao prédio e depois no hall de entrada para uma oração, onde entoaram louvores em agradecimento pelo retorno para casa.
A piscina do Edifício Parador desabou sobre a garagem do prédio por volta das 22 horas do dia 22 de abril. Por sorte, ninguém ficou ferido. Logo após a constatação do problema, o local precisou ser evacuado.
De acordo com moradores, a piscina era uma raia de 25 metros com água aquecida e, durante o ano passado, chegou a ser interditada por causa de um vazamento. A reforma durou três meses. Considerado de luxo e de frente para o mar, o edifício foi entregue pela Argo Construtora em 2018.
Após o desabamento, análises iniciais feitas por engenheiros do Crea-ES mostraram que o aço que recobria o fundo da piscina estava corroído e não estava preso. A queda da estrutura causou danos no subsolo do prédio. Por alguns dias, o fornecimento de gás e energia elétrica precisou ser interrompido.
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