> >
Covid-19: após 6 meses, ES volta a ter mais de 600 pacientes internados

Covid-19: após 6 meses, ES volta a ter mais de 600 pacientes internados

Patamar não era atingido desde julho do ano passado no Estado. Mais da metade dos 643 pacientes internados nesta sexta-feira (4) estão em leitos de UTI

Publicado em 4 de fevereiro de 2022 às 21:02

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

Após praticamente seis meses, o Espírito Santo voltou a ter mais de 600 pessoas internadas em hospitais públicos devido a complicações causadas pelo coronavírus. Nesta sexta-feira (4), o Estado contabiliza 643 pacientes – o número mais alto desde o dia 20 de julho do ano passado.

Covid-19 - após 6 meses, ES volta a ter mais de 600 pacientes internados

A quantidade de hospitalizações é um dos reflexos da quarta onda da pandemia, caracterizada pela explosão de casos gerados pela variante Ômicron. O aumento da pressão na rede estadual passou a ser sentido no final de dezembro. Até então, o índice estava há um mês abaixo das 300 internações.

A nova fase de expansão da Covid-19 no Estado teve início na época das festas de Natal e Ano Novo. No mesmo período, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também confirmou a transmissão comunitária da cepa Ômicron – que se mostrou muito mais transmissível.

De lá para cá, o Espírito Santo registrou recordes sucessivos de casos confirmados em 24 horas e terminou janeiro com mais de 200 mil novas contaminações. Com tanta gente infectada, teve quem desenvolvesse um quadro grave da doença. Nesta sexta-feira (4), são 336 em leitos de UTI.

Nesta semana, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, revelou que 70% dos pacientes que estão internados na rede pública estadual estão com o esquema vacinal incompleto ou nem sequer chegaram a tomar a primeira dose de alguma vacina contra o coronavírus – a principal medida de combate à pandemia.

Por isso, ele reforçou o pedido para que os capixabas se vacinem e afirmou que o Estado pretende atingir 95% da população imunizada até o dia 15 de março, incluindo crianças e adolescentes. Paralelamente, a expectativa é que o pico da quarta onda seja atingido até o final desta quinzena.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais