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Publicado em 20 de outubro de 2022 às 14:06
Equipes do Corpo de Bombeiros tentam há dois dias, desde terça-feira (18), resgatar Paçoca, um cachorro que está preso em um penhasco na região de Santo Amaro, no distrito de Vieira Machado, em Muniz Freire, no Sul do Espírito Santo. >
Por conta da dificuldade para acessar o ponto onde está o animal, a corporação avalia nesta quinta-feira (20) a possibilidade de enviar uma equipe especializada do Centro de Resposta a Desastres (CERD), de Vitória, para tentar um novo resgate.>
Já nesta sexta-feira (21), o Corpo de Bombeiros Militar enviou uma equipe mista, especializada, com integrantes do CERD, além de militares das unidades da região, que estão no local, tentando realizar um novo resgate. A ocorrência segue em andamento. >
Segundo a filha da dona de Paçoca, Maria Marta Milagre, o cachorro seguiu o carro do marido dela, que saiu para região de colheita de café no último sábado (15), e teria se deparado com outros cães, que o acuaram. Assustado, o bichinho fugiu para a região do penhasco e ficou preso em uma área de vegetação no meio da pedra, em local de difícil acesso, não conseguindo descer. >
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“Minhas meninas são muito apegadas a ele. Minha mãe chega a chorar vendo ele lá em cima e não podendo fazer nada. Ele está sumido desde sábado. Cheguei a colocar foto dele com contato nosso na internet. Só que meus parentes, que moram perto do penhasco, ouviram os gritos e os latidos dele. Foi aí que nós identificamos onde ele está e acionamos a equipe dos Bombeiros”, contou.>
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o penhasco onde o animal está preso tem cerca de 300 metros de altura. A nota ainda explica que a equipe foi até o local na terça-feira e conseguiu visualizar o local, mas não foi possível realizar o resgate nem mesmo com técnicas de rapel. >
Na quarta-feira, os militares retornaram à região e percorreram cerca de 2,5 km morro acima, entrado na mata, em uma tentativa de se aproximar do local onde estava o animal. A equipe, utilizando técnicas de rapel, tentou realizar o resgate, mas não foi possível alcançar o cachorro. >
A família dona do animal tentou realizar o resgate do animal por conta própria, o que, segundo o Corpo de Bombeiros, é arriscado. "A família foi orientada a não tentar fazer o resgate por conta própria, pois existe risco de morte por queda", destacou a corporação. >
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