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Aposentado do ES com 80% do pulmão comprometido vence a Covid

Aposentado do ES com 80% do pulmão comprometido vence a Covid

Alfredo Carlos Baiense, 75 anos, ficou internado 11 dias e se recuperou. Ele teve uma experiência em que acredita ter visto anjos

Publicado em 6 de agosto de 2020 às 06:00

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Todo dia um milagre: Alfredo Baiense
Todo dia um milagre: Alfredo Baiense. (Acervo pessoal/Arte Geraldo Neto)

Com uma fé inabalável, o aposentado Alfredo Carlos Baiense, de 75 anos, enfrentou recentemente uma das batalhas mais difíceis de sua vida: passou 11 dias internado no Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, devido à infecção por coronavírus que deixou 80% de seus pulmões comprometidos. Durante esse período, teve uma experiência em que acredita ter visto anjos que o ajudaram na sua recuperação.

Alfredo Baiense tem uma história de muitas lutas. Pedreiro por profissão, conseguiu com bastante esforço formar os filhos na faculdade - um deles médico neurologista que atua em São Paulo. Num momento em que o cotidiano já estava mais tranquilo, um mal-estar lhe tirou do prumo. Dores nas articulações, febre e falta de ar.

Com os sintomas característicos da Covid-19, o aposentado foi levado para o hospital onde os exames constataram a gravidade do caso. "Meus pulmões estavam tomados, branquinhos, igual a leite. Essa doença age muito rápido. Fiquei 11 dias lutando pela minha vida", conta. 

Do grupo de risco pela faixa etária, Alfredo Baiense teve que ser internado, mas não foi intubado. Seguia no tratamento, até que um dia teve a nítida visão de uma pessoa fazendo o raio-x do seu pulmão e lhe apertando o tórax. "Deu três passos para trás, e não vi mais ninguém. Foram chamar o médico e, quando fizeram os exames, não deu nada mais na chapa (radiografia). E me falaram: 'o senhor estava morrendo, mas sua fé te curou'", ressalta o aposentado. 

Questionado sobre mais detalhes do que viu, Alfredo Baiense está convicto de que anjos estiveram na UTI em que ficou internado, e que os pulmões doentes foram trocados. "Eu sigo um Deus vivo, e Papai do Céu me deu essa bênção", sustenta. 

A crença em um milagre, porém, não retira do aposentado o sentimento de gratidão em relação aos profissionais que o atenderam no hospital. "Uma equipe maravilhosa, que cuidou muito de mim e, com certeza, estava muito bem guiada também", conclui.

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