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Após paralisação, governo do ES remarca 1.500 cirurgias na rede pública

Após paralisação, governo do ES remarca 1.500 cirurgias na rede pública

Nessa primeira etapa de retomada também serão agendadas 26.130 consultas eletivas e 17.185 exames

Publicado em 17 de setembro de 2020 às 13:07

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Médicos realizam cirurgia
Até o momento, mais de 1.500 cirurgias já foram remarcadas. (Artur Tumasjana/Unsplash)

Desde o último dia 17 de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem realizado o reagendamento de consultas, exames e cirurgias eletivas que precisaram ser suspensas desde o dia 20 de março, início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Espírito Santo. Ao todo, cerca de 1.500 cirurgias foram reagendadas pelo governo do Estado até o momento.

Sesa informou que, conforme já estava programado, os agendamentos acontecerão de forma gradual, em etapas progressivas de 30%, 70% e 100% de oferta da capacidade. Atualmente, o processo ainda está na primeira etapa de agendamentos (30% da capacidade) de cirurgias, consultas e exames. A secretaria explicou que não há data definida para cada etapa e que isso vai acontecer de acordo com a capacidade dos prestadores em oferecer o serviço. 

"Até o momento, mais de 1.500 cirurgias já foram remarcadas. Nessa primeira etapa de retomada também serão agendadas 26.130 consultas eletivas e 17.185 exames", informou a secretaria, por nota.

A Secretaria ressaltou, ainda, que estão sendo priorizados os pacientes que já estavam com agendamentos nos serviços hospitalares e que o contato de remarcação é feito diretamente pelos serviços, não necessitando qualquer iniciativa dos pacientes.

MEDIDAS DE SEGURANÇA

Ao anunciar o retorno dos agendamentos, em agosto, o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, explicou que os serviços ofertados pela rede própria da Sesa e também pelas unidades hospitalares, estabelecimentos contratualizados pelo o governo do Estado, deverão seguir as recomendações para aplicação de medidas de segurança aos pacientes e colaboradores e profissionais de saúde.

Os procedimentos estavam suspensos pela Portaria Nº 038-R, de 20 de março, com base na Nota Técnica 06/2020 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, cirurgias oncológicas, cardiovasculares e de urgência e emergência continuaram a ser realizadas.

O processo de reagendamento está sendo desenvolvido em três etapas progressivas: oferta de 30% da capacidade anterior, constatada pela série histórica e contratualizada na rede complementar; oferta de 70% constatada pela série histórica contratualizada na rede complementar e oferta de 100%, voltando aos níveis da série histórica contratualizada na rede complementar.

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