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Publicado em 23 de outubro de 2022 às 09:03
Começar a estudar inglês aos 4 anos e se tornar fluente aos 12, não foi o bastante para o estudante Caio Brun, de 17 anos, morador de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. A fome de conhecimento não fez ele parar por aí, já que o adolescente aprendeu a falar japonês sozinho, conseguindo, por meio de toda essa dedicação, ganhar uma bolsa de intercâmbio para estudar o idioma por um mês no Japão.>
O sonho de estudar fora sempre esteve entre os desejos de Caio. De acordo com o adolescente, foi por meio de uma conversa com uma professora que ele descobriu o programa de estudos da organização internacional AFS Intercultura Brasil, e, entre tantos de todo o país, foi selecionado. >
“O intercâmbio surge porque quanto mais eu estudava o idioma, mais eu me interessava pela cultura. Eu não amo só a língua, amo o Japão. Eu sempre quis fazer intercâmbio, mas não sabia que seria no Japão”, contou.>
Para a microempresária Leacir Jamaica, deixar o único filho passar um mês no Japão não é apenas sinônimo de aperto no coração por conta da saudade. É também motivo de orgulho. >
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“Eu tenho muito orgulho dele. Ele consegue enviar uma mensagem para outros jovens de que eles podem conseguir, apesar de não ter condições financeiras. Ele conseguiu, lutou, teve objetivo, focou e checou lá. O coração fica palpitando, porque ele não vai para outro estado, vai para o outro lado do mundo e só tem 17 anos, nunca saiu da minha casa”, relatou, pontuando que nunca iria impedir o sonho do filho. >
Caio Brun, de 17 anos
EstudanteAdolescente do ES ganha bolsa de intercâmbio e vai estudar no Japão
A paixão por idiomas diferentes, conta Caio, vem desde que ele se entende por gente. A fluência em inglês, além dos seis anos de curso, teve um empurrão do pai, que falava poucas palavras. Por outro lado, o japonês apareceu na vida do adolescente por pura curiosidade e paixão cultural. >
“Eu estudei sobre os princípios linguísticos do japonês, toda base gramatical, os três alfabetos da língua japonesa… E quanto mais eu pesquisava, mais conhecia novas palavras e conteúdos”, finalizou.>
Com informações de Geizy Gomes e Thomaz Albano, da TV Gazeta Sul >
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