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Rafael Gomes vence 'MasterChef Profissionais' e leva R$ 200 mil

Rafael Gomes vence 'MasterChef Profissionais' e leva R$ 200 mil

Em segundo lugar, Willian Peters ficou chateado com o resultado, já que tinha o apelo popular

Publicado em 10 de setembro de 2019 às 12:36

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12/12/2018 - Rafael Gomes é o vencedor do Masterchef Profissionais 2018. (Instagram/@rafagomeschef)

O fluminense Rafael Gomes venceu, na noite desta terça-feira (11), a terceira temporada do MasterChef Profissionais (Band). Ele, que superou Willian Peters na final, levará o prêmio de R$ 200 mil, além de uma cozinha equipada pela Tramontina e R$ 1.000 em compras durante um ano.

Antes da final, Gomes, que é dono de restaurante em Paris, na França, afirmou que busca fincar raízes em terras brasileiras. "Quero abrir meu segundo restaurante na cidade francesa e, se Deus quiser, conseguir alguma parceria aqui no Brasil. E poder crescer nesse país que é tão lindo, com uma gastronomia tão única", afirmou.

"Ganhar o MasterChef Profissionais é uma conquista muito importante, tantos competidores muito experientes também e que cozinham muito bem. Eu acho que acabar como o número 1 é uma vitória pessoal", já havia dito o chef, que trabalha fora do Brasil desde os 19 anos.

Nessa etapa final, Gomes teve que fazer um menu degustação completo para impressionar o trio de jurados -Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça. Foram duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas, e assim acabou superando o concorrente Willian Peters.

CHATEADO COM SEGUNDO LUGAR

Com suas criações mirabolantes que rendiam elogios e indignações dos jurados como "de onde você tirou isso?" e "nunca vi nada igual", Willian comenta que ficou chateado. "Arrasado, nunca. Minha trajetória foi boa, o que eu fiz foi foda".

Com forte torcida nas redes sociais, Willian disse que a final provavelmente seria diferente se tivesse votação popular. "Em todas as outras coisas, eu sou o preferido", disse. "Em todas as enquetes, era 95% [de votos] para mim". Apesar disso, ele reconhece que essa não seria uma votação justa porque não estava no reality para "ser bonitinho", e sim para cozinhar bem.

Segundo ele, seu prato de entrada e sobremesas da última prova foram pontos decisivos. "Na primeira parte da prova, vi que reclamaram muito mais das minhas entradas do que das dele. Nos pratos principais, ele fez aquele pato da desgraça", brinca.

"Meu polvo estava lindo, mas aquele pato dele foi uma técnica primorosa. E minha a sobremesa foi a minha loucura. Combinou com eu não ganhar o MasterChef. Mas não me arrependo, nunca."

Ele também reitera que o resultado depende sempre do paladar dos chefs, e que a final poderia ser diferente se houvessem outros profissionais como jurados. "A rebeldia e a loucura me definem mais que o MasterChef, mais do que ganhar a prova. Quando terminei, fiquei emocionado porque consegui imprimir a minha cozinha."

Para ele, estar no programa já o fez sair vencendo, uma vez que estava acostumado a trabalhar quase todos os dias, por muitas horas, recebendo um salário que ele descreve como baixo.

Ele diz que tem projetos para viajar pela América Latina e abrir seu próprio restaurante, mas que por enquanto, já tem recebido algumas propostas e ido atrás de outras, e que pretende trabalhar mais com marcas e com a sua imagem pós-programa. "Caí no gosto popular, sou considerado um cara bonito", diz. "Nem tem porque ficar chateado."

Muitas vezes, Willian foi visto como o "mocinho" da história, o que faria de Rafael o "vilão". Sobre isso, ele apenas comentou: "Acho que escolheram errado o vilão. Mas não posso dizer quem é, o inominável." Ele confirmou que se deu muito bem com o oponente durante o show.

AUDIÊNCIA

Essa terceira edição do MasterChef Profissionais registrou a menor média de ibope da história do programa, com 4 pontos -as duas anteriores tiveram 6,8 e 4,9 pontos, respectivamente. Até mesmo as edições amadoras tiveram maior ibope, com números superiores aos 4,8 pontos.

O formato, no entanto, segue sendo rentável para a emissora e os jurados continuam felizes da vida com o sucesso do programa. "Não tenho medo de desgastar [o formato] porque o programa se renova a cada edição. Cada temporada tem histórias de vida, experiências e provas diferentes", afirma Jacquin.

Para Fogaça, o MasterChef significa um salto na carreira. "É uma responsabilidade nacional e internacional, mostrar a gastronomia brasileira. Damos uma disseminada nessa profissão que é tão bonita. Quanto ao desgaste, não sei, parece que cada vez ele cativa mais gente. Tudo tem inicio, meio e fim, mas o Master está com vida boa ainda."

 

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