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Não convidado para Oscar, Macaulay Culkin brinca: 'Voltando pra casa'

Não convidado para Oscar, Macaulay Culkin brinca: "Voltando pra casa"

No Twitter, o ator fez um tuíte marcando Jimmy Kimmel e Billy Crystal, que iniciaram a cerimônia

Publicado em 25 de fevereiro de 2019 às 12:34

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(Reprodução)

Macaulay Culkin, 38, que ficou famoso por interpretar o protagonista do filme "Esqueceram de Mim" quando criança, usou as redes sociais para ironizar o fato de não ter sido convidado ao Oscar 2019, que aconteceu neste domingo (24).

"Acabei de descobrir que eles não terão um apresentador neste ano. Estou voltando para casa!", escreveu Culkin na legenda de uma foto em preto e branco, em que aparece de smoking e cabisbaixo. 

No Twitter, o ator fez um tuíte marcando Jimmy Kimmel e Billy Crystal, que iniciaram a cerimônia, e brincou: "Aparentemente existe uma 'lista' da qual o seu nome deve estar para ser apresentador. Vocês conseguem me colocar nesta lista?"

Antes do post, Culkin perguntou aos seus seguidores: "Vocês estão cansados de ficarem cansados com o Oscar? Eu também. Então junte-se a mim e passaremos essas 14 horas de cerimônia juntos."

Como prometido, Culkin passou a noite toda comentando o Oscar e ironizando a premiação. "Fato pouco conhecido: a estatueta do Oscar é pesada o suficiente para matar um homem, e é por isso que só deixamos Russell Crowe ter um", disse em um dos tuítes.

Em outro tuíte, escreveu: "Se 'Bohemian Rhapsody' ganhar o prêmio de melhor filme, não será a primeira vez que um suposto agressor sexual dirigirá um 'melhor filme'", disse em referência ao diretor Bryan Singer. Ele ainda comentou que deveriam haver ao menos 14 estupradores na sala do Oscar. 

Singer foi demitido pela Fox na reta final das filmagens de "Bohemian Rhapsody" em 2017, por possíveis atritos com o ator Rami Malek, o protagonista. Na época, também surgiram acusações de abuso sexual e estupro contra menores que persistem até hoje, e que levaram o cineasta a ser excluído das indicações ao Bafta, o "Oscar britânico". 

O diretor nega as acusações e, em uma declaração oficial, disse que queriam se aproveitar do sucesso de "Bohemian Rhapsody".

A campanha de Culkin para ser apresentador do Oscar não é o seu primeiro pedido inusitado. Em setembro de 2018, o ator saiu em defesa da autora inglesa J.K. Rowling, 53, que foi criticada após escolher uma atriz asiática para o próximo filme da saga "Animais Fanásticos: Os Crimes de Grindewald ", e aproveitou para pedir um papel à autora.

No início de 2019, ele ironizou a relação do irmão quando este foi indicado a um prêmio no Globo de Ouro: "Deveria voltar à atender as suas ligações", disse nas redes sociais. 

Culkin já comentou sobre a sua experiência de crescer em frente aos olhos de um enorme público. Em entrevista ao podcast de Michael Rosenbaum's, "Inside of You", o ator disse que era protegido, especialmente porque cresceu em Nova York e não em Los Angeles.

Questionado sobre o uso de substâncias químicas, disse que chegou a se interessar por elas, mas que nunca se entregou às drogas e nem usou heroína.

"Uma das razões pelas quais eu nunca usei [heroína] foi porque pensei que gostaria", explicou. Sobre as demais drogas, ele diz que gosta de "provar tudo até certo ponto".

Em 2004, o ator foi preso após a polícia parar seu carro por excesso de velocidade e encontrar maconha, Clonazepam e Xanax (Alprazolam) em seu carro. Ele diz que, naquele dia, não havia tantas notícias para publicar e por isso sua prisão foi manchete. Ainda disse que o caso "foi um pouco de extorsão". 

"Engraçado que o ator Edgie  Furlong foi preso no mesmo dia por ter derrubado um tanque de lagosta", brincou. "Ele estava tentando libertar as lagostas de um supermercado. Teve muita sorte de ser preso no mesmo dia que eu, ninguém fala sobre isso."

Outro tópico debatido por Culkin no podcast foi suas relações familiares, especialmente com o pai. "Ele era um homem complicado. Sinceramente, era um bastardo malvado. Ele não deveria ter sido pai", disse.

O ator chegou a dizer que o pai não era uma pessoa amorosa e que nunca disse a palavra "orgulho" a ele. Segundo o filho, os pais acreditavam em castigos corporais e chegaram a agredi-lo com um cinto e uma espátula.

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Culkin e o pai não se falaram por cerca de 23 anos, embora o pai tenha tentado contato há cerca de 18 a 20 anos atrás. "Eu me amo, acho que sou muito legal e incrível, e não gostaria de mudar nada. Estou feliz", finalizou Culkin.

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