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Publicado em 10 de março de 2021 às 10:49
- Atualizado há 5 anos
A partir do dia 21 de setembro deste ano, a Prainha, em Vila Velha, deve sediar a primeira edição da Festa Capixaba do Livro (Fecali), evento que é inspirado na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que é a maior e das mais conceituadas do Brasil do segmento. A proposta é que a versão capixaba do evento aconteça até o dia 26, das 8h às 21h, com atividades culturais, participação de artistas e programação especial para escolas das redes municipais do Espírito Santo. Tudo vai depender de como estará a situação da pandemia no período de realização do evento.>
De acordo com a idealizadora, Patrícia Merlo, que também é professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o objetivo da Fecali é ter uma programação variada que tenha a leitura como eixo principal, mas que também valorize e divulgue outras frentes culturais, sobretudo, dos artistas e profissionais capixabas. “Estamos em um momento em que o estímulo à leitura e ao debate são necessários. E o trabalho que estamos programando com as escolas é essencial nesse sentido”, adianta ela, que organiza o evento com o empreendedor literário Bruno Nascimento. >
Sobre esse braço do projeto, Patrícia explica que, em parceria com a Secretaria de Educação de Vila Velha e demais prefeituras do Espírito Santo, o plano é promover atividades com os alunos que os envolva no contexto do evento. Para eles, a programação começa no dia 21 de setembro e vai até o dia 23 exclusivamente. >
“Vai começar no dia 21 para alunos e para isso vamos conversar com as prefeituras do interior, para o maior número de estudantes ser atingido. E para o grande público acontece do dia 24 ao 25”, adianta sobre os planos. >
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Patrícia também detalha que os alunos poderiam fazer concursos escolares como parte da programação, o que vai se repetir no evento oficial, que também terá um tema e uma homenageada – como acontece com a Flip. “A obra escolhida para ser tema da primeira edição é ‘1984’, de George Orwell, e a homenageada será a escritora Maria Clara Machado, principal nome do teatro infanto-juvenil do Brasil e em 2021 é celebrado seu centenário de nascimento”, aponta. >
Patrícia afirma que ainda não há uma programação fechada, já que alega estar tendo dificuldade de conciliar agendas com convidados até por conta do coronavírus. No entanto, a idealizadora confidencia que a organização do evento capixaba está em contato com o cantor Emicida para um pocket show na abertura do evento, que será na Igreja do Rosário, em Vila Velha; Marculino Freire, grande nome das intervenções culturais de São Paulo; Viviane Mosé, que é artista capixaba com projeção nacional; Lilia Schwarcz; e Francisco Bosco, que é músico e filho de João Bosco. >
Como professora da Ufes, Patrícia fala que o evento nasceu, em 2019, como projeto de extensão da universidade. Em 2020 não pôde ser realizado por causa da pandemia da Covid-19, mas a expectativa para que ele aconteça em 2021 é grande. “Nós estamos confiantes e cremos que até setembro as pessoas mais vulneráveis já terão sido vacinadas, se seguirmos o plano de vacinação que vemos hoje”, pondera. >
Além da Ufes, ao longo do desenvolvimento do evento, Patrícia afirma que mais entidades passaram a apoiar a programação. >
“A partir da Ufes, abrimos frentes de diálogo. A Secretaria de Educação de Vila Velha está participando com a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Vila Velha, além de estarmos também em conversa com a Secretaria de Estado da Cultura”, pontua. >
E continua: “O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) também terá participação com mostra de cursos e projetos e a Ufes também, com essas mesmas participações. E o Exército, porque parte da programação vai integrar participação do 38º Batalhão de Infantaria, que é ali na Prainha”. >
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