Publicado em 17 de abril de 2020 às 15:00
O jovem Pedro Henrique Pereira Bendia, o PK, de 22 anos, tem aproveitado de forma positiva o tempo ocioso provocado pela quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus. O cantor, que é promessa do rap contemporâneo, tem treinado a voz, elaborado novos sons e se preparado para os shows entre Europa e Estados Unidos, que estão marcados para turnê internacional no segundo semestre deste ano. >
Recentemente, estourou com Tudo de Bom ao lado de Luísa Sonza, com mais de 12 milhões de plays só no Spotify, e na última semana cantou com Pocah a sua É o Perigo, que em poucos dias tem mais de 100 mil plays na mesma plataforma de streaming. >
O artista lançou as novas composições ainda se aproveitando do sucesso que causou com o lançamento de seu primeiro EP, ImPKvel (2019) com quatro faixas e participações de Ludmilla, Kevin O Chris, DJ Pedro Henrique e DJ Tubarão. >
Sempre lutei muito e corri atrás dos meus sonhos. Eu amo o que faço, acredito que o importante é você nunca desistir do que te faz feliz, diz, em entrevista exclusiva ao Divirta-se. >
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Ele acredita que o momento é de solidariedade no mundo, sentimento que acabou se intensificando e sendo colocado à prova em meio ao isolamento social provocado pela Covid-19. Ainda assim, é firme em defender o uso da arte nesses episódios, como a música. Eu continuo fazendo minha música e trabalhando com muito amor para fazer algo que o público se identifique, corrobora. >
Durante o bate-papo, também adiantou um pouco dos projetos futuros, falou das recentes parcerias e reafirmou suas raízes artísticas no funk. A minha base é o funk e o rap que, graças à luta de muitos artistas, têm conquistado cada vez mais seu espaço na indústria musical, milita. >
Foi ótimo. Todos os artistas que convidei para participar do meu EP são pessoas que admiro e tenho muito respeito. O resultado ficou incrível, fiquei muito feliz.
A projeção foi muito boa. As músicas tiveram uma aceitação ótima e abriram mais portas para novos passos em minha carreira.
A experiência foi muito boa. A Luísa é uma artista completa, focada e profissional. Já havíamos conversado sobre colaborações antes e quando ouvi a música soube que tinha que ser com ela.
Sempre lutei muito e corri atrás dos meus sonhos. Eu amo o que faço, acredito que o importante é você nunca desistir do que te faz feliz. Sou muito grato por todos que acreditaram no meu trabalho e me deram oportunidade. E claro, sou grato por ter meus fãs sempre ao meu lado. Sem eles, eu não estaria aqui.
Lancei recentemente, também, um single com Pocah que está um estouro! Ela é outra artista que gosto muito e faltava um "featuring". A parceria é muito boa, pois permite a gente agregar estilos. Tem também a questão de alcançar um público que talvez não conhecesse tanto seu trabalho. Então fortalece muito. Além disso, tem muita novidade vindo por aí.
Farei uma turnê na Europa e Estados Unidos. Estou muito feliz em quebrar minhas barreiras, é um sonho levar meu som para fora e também ajudar os brasileiros que não moram aqui a matarem um pouco da saudade do Brasil.
Isso influencia porque não podemos fazer shows. Mas sigo estudando música, compondo e planejando novidades. Não consigo ficar parado. Todos estão sendo afetados de alguma forma e o momento é de solidariedade. Pensar mais no todo e menos em si mesmo.
Acho que é uma batalha de muitos anos, os que vieram antes de mim abriram caminho, e os que vieram antes deles também. A minha base é o funk e o rap que, graças à luta de muitos artistas, têm conquistado cada vez mais seu espaço na indústria musical.
Eu continuo fazendo minha música e trabalhando com muito amor para fazer algo que o público se identifique. Hoje eu sei que muitos artistas que estão começando se inspiram em mim, assim como eu me inspirava em tantos outros quando comecei minha carreira. O importante é sempre estarmos unidos e batalhando por um único objetivo: a música.
Com certeza. A internet é uma ferramenta de trabalho e oportunidade. Graças a ela, muitos artistas podem ser vistos, todos conseguem o seu espaço. Sobre haters, acredito que sempre vai ter gente que não gosta do seu trabalho, e está tudo bem. O importante é ter sempre respeito e não absorver as coisas negativas.
Tínhamos shows marcados no ES, mas foram adiados por conta da pandemia. Amo o público capixaba, sempre me passam uma energia incrível, espero voltar ao Estado assim que tudo se normalizar.
Tem música nova vindo, a turnê internacional no próximo semestre e também temos muitos projetos por vir, mas não posso dar spoiler ainda (risos).
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