O jovem Pedro Henrique Pereira Bendia, o PK, de 22 anos, tem aproveitado de forma positiva o tempo ocioso provocado pela quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus. O cantor, que é promessa do rap contemporâneo, tem treinado a voz, elaborado novos sons e se preparado para os shows entre Europa e Estados Unidos, que estão marcados para turnê internacional no segundo semestre deste ano.
Recentemente, estourou com Tudo de Bom ao lado de Luísa Sonza, com mais de 12 milhões de plays só no Spotify, e na última semana cantou com Pocah a sua É o Perigo, que em poucos dias tem mais de 100 mil plays na mesma plataforma de streaming.
O artista lançou as novas composições ainda se aproveitando do sucesso que causou com o lançamento de seu primeiro EP, ImPKvel (2019) com quatro faixas e participações de Ludmilla, Kevin O Chris, DJ Pedro Henrique e DJ Tubarão.
Sempre lutei muito e corri atrás dos meus sonhos. Eu amo o que faço, acredito que o importante é você nunca desistir do que te faz feliz, diz, em entrevista exclusiva ao Divirta-se.
Ele acredita que o momento é de solidariedade no mundo, sentimento que acabou se intensificando e sendo colocado à prova em meio ao isolamento social provocado pela Covid-19. Ainda assim, é firme em defender o uso da arte nesses episódios, como a música. Eu continuo fazendo minha música e trabalhando com muito amor para fazer algo que o público se identifique, corrobora.
Durante o bate-papo, também adiantou um pouco dos projetos futuros, falou das recentes parcerias e reafirmou suas raízes artísticas no funk. A minha base é o funk e o rap que, graças à luta de muitos artistas, têm conquistado cada vez mais seu espaço na indústria musical, milita.
Foi ótimo. Todos os artistas que convidei para participar do meu EP são pessoas que admiro e tenho muito respeito. O resultado ficou incrível, fiquei muito feliz.
A projeção foi muito boa. As músicas tiveram uma aceitação ótima e abriram mais portas para novos passos em minha carreira.
A experiência foi muito boa. A Luísa é uma artista completa, focada e profissional. Já havíamos conversado sobre colaborações antes e quando ouvi a música soube que tinha que ser com ela.
Sempre lutei muito e corri atrás dos meus sonhos. Eu amo o que faço, acredito que o importante é você nunca desistir do que te faz feliz. Sou muito grato por todos que acreditaram no meu trabalho e me deram oportunidade. E claro, sou grato por ter meus fãs sempre ao meu lado. Sem eles, eu não estaria aqui.
Lancei recentemente, também, um single com Pocah que está um estouro! Ela é outra artista que gosto muito e faltava um "featuring". A parceria é muito boa, pois permite a gente agregar estilos. Tem também a questão de alcançar um público que talvez não conhecesse tanto seu trabalho. Então fortalece muito. Além disso, tem muita novidade vindo por aí.
Farei uma turnê na Europa e Estados Unidos. Estou muito feliz em quebrar minhas barreiras, é um sonho levar meu som para fora e também ajudar os brasileiros que não moram aqui a matarem um pouco da saudade do Brasil.
Isso influencia porque não podemos fazer shows. Mas sigo estudando música, compondo e planejando novidades. Não consigo ficar parado. Todos estão sendo afetados de alguma forma e o momento é de solidariedade. Pensar mais no todo e menos em si mesmo.
Acho que é uma batalha de muitos anos, os que vieram antes de mim abriram caminho, e os que vieram antes deles também. A minha base é o funk e o rap que, graças à luta de muitos artistas, têm conquistado cada vez mais seu espaço na indústria musical.
Eu continuo fazendo minha música e trabalhando com muito amor para fazer algo que o público se identifique. Hoje eu sei que muitos artistas que estão começando se inspiram em mim, assim como eu me inspirava em tantos outros quando comecei minha carreira. O importante é sempre estarmos unidos e batalhando por um único objetivo: a música.
Com certeza. A internet é uma ferramenta de trabalho e oportunidade. Graças a ela, muitos artistas podem ser vistos, todos conseguem o seu espaço. Sobre haters, acredito que sempre vai ter gente que não gosta do seu trabalho, e está tudo bem. O importante é ter sempre respeito e não absorver as coisas negativas.
Tínhamos shows marcados no ES, mas foram adiados por conta da pandemia. Amo o público capixaba, sempre me passam uma energia incrível, espero voltar ao Estado assim que tudo se normalizar.
Tem música nova vindo, a turnê internacional no próximo semestre e também temos muitos projetos por vir, mas não posso dar spoiler ainda (risos).
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