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Toni Garrido, depois de um tempo ausente em terras capixabas, voltou a aparecer nos palcos do ES. Na noite desta quarta-feira (8), o Centro de Eventos e Treinamentos (CET) da Rede Gazeta foi palco de um pocket show do cantor, responsável por lançar a rádio Mix FM (106,3) ao mercado publicitário. Ele, que recentemente apresentou o "Só Toca Top" (TV Globo), ao lado da cantora Iza, cantou os maiores sucessos de sua carreira.
O cantor conversou um pouco com a equipe do Gazeta Online e falou sobre o retorno do Cidade Negra, sobre a participação no programa da Globo e comentou sobre os 35 anos de carreira.
TURNÊ PELO BRASIL
Apesar de afastado dos holofotes nos últimos meses, Toni Garrido segue firme e forte com o Cidade Negra. Depois do lançamento de "Abri a Porta", em 2018, o grupo volta apostando em um novo single e na turnê "Cidade Negra Pelo Mundo 2019".
"A banda está andando no ritmo dela, na carreira dela. Então quando se fala no retorno da banda, não é necessariamente um retorno, é retorno de atividade, como se a gente tivesse tirado um pouco de férias, tirado o pé um pouco do desacelerador", explica Toni, falando que chegou a hora de mostrar uma música nova para o público.
O Espírito Santo está na rota dos shows, segundo ele. "A ideia é tocar o Brasil inteiro com calma", disse o cantor.
SENSACIONAL
O novo single do grupo é "Sensacional". A música, lançada em abril deste ano, num show no Circo Voador, no Rio de Janeiro, traz boas energias para se comemorar a vida, como explica Toni.
"A gente está na felicidade de estar voltando com essa música nova, uma música importante, uma música que fala sobre os valores essenciais e lembrando que a vida é sensacional", conta.
A música deve ser a que vai abrir o novo disco do Cidade Negra, que tem promessa de lançamento ainda para este ano. Toni explica que, apesar de diversas influências em gêneros como rock e MPB, o reggae continua sendo o forte do grupo: "Por mais diferente que seja, as canções tem estilos dentro do reggae".
Ouça abaixo o single e confira a entrevista completa em seguida:
CONFIRA A ENTREVISTA
Você lançou recentemente a faixa Sensacional, com o Cidade Negra Conta um pouco mais sobre essa volta da banda. Quanto tempo foi de hiato? Como é voltar depois desse tempo e de ter trabalhado em carreira solo? O que pode adiantar desse novo disco de inéditas previsto?
A banda está andando no ritmo dela, na carreira dela. Então, quando se fala no retorno da banda, não é necessariamente um retorno, é retorno de atividade, como se a gente tivesse tirado um pouco de férias, tirado o pé um pouco do desacelerador.
A "Sensacional" traz de volta o ritmo normal, natural, aquele ritmo de música que vai no rádio, que faz você fazer mais shows, é toda essa sequência que acontece quando toca uma música nova. Eu, particularmente, vivi para fazer música nova, mas o que leva a carreira de um artista são as músicas, a história da banda. Para mim, o mais importante do que a história da banda é o amanhã da banda.
A gente está na felicidade de estar voltando com essa música nova, uma música importante, uma música que fala sobre os valores essenciais e lembrando que a vida é sensacional, que ela pode ser sensacional desde o momento que você foca nisso, por mais que tenha momentos ruins da vida. A vocação da vida é ser sensacional, a gente tem uma vida sensacional pra viver.
A banda sempre transitou entre o reggae, a MPB, o Pop Rock. Qual deve ser a identidade do novo disco? Como encara essa nova fase da banda?
Tem canções de reggae. Por mais diferente que seja, as canções tem estilos dentro do reggae. Mas o Cidade é sempre uma boa MPB que foi transformada em reggae, ou um bom reggae que é uma MPB.
A gente está trabalhando agora com single, né? O trabalho sempre continuou no Brasil inteiro e a gente continuou fazendo show independente se tiver música, hits tocando na rádio, e graças a Deus a gente toca até hoje. Mas já está na hora, está sempre na hora de mostrar música nova.
Hoje em dia fala-se muito sobre representatividade. Como avalia sua participação no "Só Toca Top"? Como foi a troca de experiências com a Iza e com os outros artistas que passaram pelo programa?
Foi maravilhoso. É como se eu estivesse me reinventado para fazer o programa. Foi maravilhoso ter me esforçado, ter trabalhado, ter suado, ter me dedicado ao aprendizado. Tinha coisa ali que eu não sabia como fazer e eu aprendi a fazer. A Iza é uma querida colega, foi uma grata surpresa. Eu conhecia ela de uns eventos, nós tínhamos amigos em comum. Trabalhar com ela foi uma surpresa maravilhosa, ela é uma querida, uma pessoa seríssima, uma colega ótima, construtivista, parceira. Isso é uma coisa que facilitou muito no nosso relacionamento.
São quase 35 anos de carreira e você ainda continua um artista relevante, faz show para grandes públicos. Qual o balanço que faz da carreira?
Eu comecei a minha carreira com 15 anos, eu to com 52. Eu estou feliz da vida, eu estou feliz pra caramba, porque eu continuo aprendendo. Cada vez que eu aprendo, eu tenho certeza que tenho muita coisa para aprender.
Você já tem feito alguns shows com o Cidade Negra. Vão sair em turnê com o novo trabalho? Quais os próximos planos? Essa turnê vai passar pelo ES?
O nome da turnê é "Cidade Negra pelo Mundo 2019". Com certeza, vai passar pelo Espírito Santo. A ideia é tocar o Brasil inteiro com calma.
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