Publicado em 3 de julho de 2020 às 15:30
Charlize Theron não estranha mais papéis em filmes de ação: depois do marco com a Imperatriz Furiosa, em "Mad Max: Estrada da Fúria" (2015), e a agente Lorraine Broughton, em "Atômica" (2017), a atriz tomou um desvio para interpretar a jornalista Megyn Kelly, no drama "O Escândalo" (2019), que lhe rendeu indicações para os principais prêmios do cinema americano. >
Agora, a estrela sul-africana, cotada para ingressar no "universo Marvel", volta ao mundo das grandes produções com "The Old Guard", novo filme da Netflix que estreia na próxima sexta-feira (10). >
O longa-metragem é uma adaptação dos quadrinhos de Greg Rucka e do ilustrador argentino Leandro Fernández, publicados em 2017 pela Image Comics. A história segue um grupo de heróis inexplicavelmente imortais, que vagueiam por séculos lidando com questões filosóficas incomuns.>
A trajetória do grupo, liderado por Andrômaca de Scythia (Theron), é colocada à prova quando uma conspiração comandada por um ex-agente da CIA (Chiwetel Ejiofor, de "12 Anos de Escravidão") sai pela culatra, e os viajantes do tempo são capturados por um ganancioso e inconsequente líder da indústria farmacêutica em busca da fórmula da vida eterna. Salvar o grupo será a missão da mais nova imortal, Nile (Kiki Layne, de "Se A Rua Beale Falasse").>
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"Mesmo antes dos tempos em que vivemos (com a pandemia e os protestos antirracistas ganhando força), o filme é muito sobre a condição humana, e sobre como questionamos a própria humanidade, no sentido do que ela pode fazer de bom ou ruim", diz Theron, protagonista e também produtora executiva de "The Old Guard". >
"Nunca poderíamos planejar lançar o filme neste momento. Talvez isso soe trivial, dada a necessidade real de coisas para salvar vidas neste momento, mas quero acreditar que há algo para a alma aqui, espero que possa ser inspirador em algum momento", garante a diva, vencedora do Oscar de Melhor Atriz pelo filme "Monster", em 2004. >
Em uma coletiva de imprensa virtual para veículos da América Latina, a atriz explicou que usa dublês em cenas mais perigosas, desmentindo um mito de Hollywood que vem de anos. >
"Quando fazemos lutas, elas são desenhadas para os atores. Tentamos muito ser capazes de contar aquela narrativa de um modo físico. Há cenas, porém, em que dublês são tão importantes e não quero minimizar o trabalho incrível deles. Mas é importante para mim ser capaz de contar a narrativa nessas cenas físicas também." >
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