Das vezes que já esteve no Espírito Santo, Octávio Mendes lotou os auditórios que sediaram seu monólogo "Irmã Selma" ao longo de anos do espetáculo de comédia em cartaz. O ator vai repetir a dose no próximo dia 6 de abril no Teatro da Ufes, em Vitória, pronto para fazer rir mais com roteiro repaginado e histórias que envolvem o humor em uma versão à lá "Terça Insana", de onde nasceu a freira comediante que dá nome ao espetáculo teatral.
Antes de ir para os palcos, Selma - para os íntimos - bombou na web e foi criada depois de Octávio assistir a uma entrevista com o diretor Steven Spielberg. "Amo que ela (a irmã Selma) é tão famosa e faz tanto sucesso. Só não sei te dizer sobre essa tão longa temporada. Só sei o que vejo: 'Um monte de gente querendo brincar", diz, em entrevista exclusiva ao Gazeta Online.
Para a sessão especial, ele promete trazer mais diversão com as personagens do monólogo - uma apresentadora de programa sensacionalista, um ex-gay, a cantora Maria Botânica e a própria irmã Selma, que dá nome ao espetáculo -, que são figurinhas famosas entre os capixabas.
Assim como quem já prestigiou o espetáculo tem a lembrança das gargalhadas, o ator também: "Inesquecível é a sensação que guardo das vezes que estive em Vitória. Tenho muito forte a lembrança das gargalhadas do público. E também me lembro de, mesmo depois de cansado, ficar super contente com a energia do público".
Octávio, que fez fama no "Terça Insana" e nessa mesma oportunidade evoluiu o roteiro com a concepção da hilária irmã Selma, retoca que o bate-papo solitário só ficou mais alegre nesse meio tempo desde sua última vinda a Vitória. "(As apresentações) têm sido muito felizes, em geral. Sobretudo a atual temporada, em que estou em São Paulo", completa.
Octávio destaca que não mudou muito o texto e tampouco o roteiro do monólogo - que ele mesmo escreveu e dirigiu -, mas acredita que ainda assim o papo se mantenha atual por se tratar de temas e assuntos variados. "Não se trata de fato cotidiano. São questões existenciais mesmo, então é atemporal. Os conflitos são mostrados de uma forma inteligente, o que faz o público se identificar", conclui.
As personagens, apesar de fazerem referência a personalidades prontas, não são críticas a essas figuras e muito menos à Igreja Católica com a representação da freira. As personagens, segundo ele mesmo, são só o meio de entreter com os "causos" absurdos.
Mônica Goldstein, a apresentadora de um programa sensacionalista, o ex-gay, um cara que mudou de vez, a Maria Botânica, atriz e cantora, e a personagem que dá nome ao espetáculo, irmã Selma, a freira humorista voltam com a corda toda. "E com uma atuação mais bem feita. Espetáculo mais maduro e reforçado à reação do público", dispara.
"Todos os personagens do show carregam uma empatia incrível. Até a irmã Selma, que é descaradamente do mau, tem uma empatia muito forte com o público. Acho que no fundo todos eles (os personagens) só querem viver em um mundo melhor", completa.
SERVIÇO
Irmã Selma com Octávio Mendes
Onde: Teatro da Ufes (Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória)
Quando: 6 de abril de 2019 (sábado), às 21h
Ingressos: R$ 70 (inteira, térreo); R$ 60 (inteira, mezanino) - Vendas pelo Tudus.com.br
Informações: (27) 3335-2953
Recomendação: 14 anos
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