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Funcionários protestam e exigem que editora cancele livro de Woody Allen

Funcionários protestam e exigem que editora cancele livro de Woody Allen

Hachette anunciou nesta quarta (4) que vai publicar autobiografia do cineasta acusado de abuso sexual pela filha

Publicado em 6 de março de 2020 às 14:32

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O cineasta americano Woody Allen, de 82 anos. (Divulgação)

Dezenas de funcionários do conglomerado editorial Hachette deixaram a sede da empresa em Nova York nesta quinta (5), em protesto contra a decisão do grupo de publicar "Apropos of Nothing" (a propósito de nada), livro de memórias de Woody Allen.

O anúncio da publicação, feito na quarta (4), com o início de leilões pelos direitos da obra em vários países simultaneamente, fez o jornalista Ronan Farrow, que publica pela casa, anunciar que rescindiria seus contratos com a editora. Os funcionários fizeram o protesto em apoio a ele.

A decisão da Hachette gerou diversas críticas por conta das acusações de abuso sexual feitas contra Allen por sua filha Dylan Farrow. Os funcionários em protesto exigiam que a publicação da autobiografia fosse cancelada e que a editora fizesse um pedido público de desculpas.

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Em nota enviada ao jornal americano The New York Times, uma porta-voz da empresa disse que a Hachette "respeita e entende a opinião dos funcionários que resolveram expressar preocupação" e que vai promover uma conversa com eles sobre o quanto antes.

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