Publicado em 5 de outubro de 2018 às 21:22
Refúgio de turistas de todo país graças a suas belezas naturais e ao clima de tranquilidade que reina no entorno, Patrimônio da Penha, aos pés da Serra do Caparaó, recebe a 2ª edição do Festival Caparaó de Jazz e Blues entre os dias 12 e 14 de outubro. Bandas de todo o Brasil e até do exterior se apresentam em meio às montanhas e ao belo cenário da vila.>
Eleito um dos maiores bluesman da Europa, o cantor e guitarrista dinamarquês Marc Rune, conhecido como Big Creek Slim, vem pela primeira vez no Espírito Santo para tocar no primeiro dia do evento. Do Rio de Janeiro, a Abayomy Afrobeat Orquestra traz sua mistura de ritmos em uma apresentação festiva.>
Considerada a primeira orquestra afrobeat do Brasil, a Abayomy surgiu em 2009, em função do Fela Day, evento que acontece ao redor de todo mundo e comemora o aniversário do músico nigeriano Fela Kuti, responsável por tornar o afrobeat famoso.>
Encontro feliz>
>
Abayomi significa encontro feliz ou aquilo que nos dá prazer. E é exatamente o que acontece com os 12 integrantes da banda, que lançou seu segundo disco, Abra Sua Mente, em 2016.>
Vamos tocar as mais fortes do nosso segundo álbum e encerramos com músicas mais famosas do nosso primeiro disco, como Malunguinho. Em todo show tocamos uma música do Fela Kuti, que é uma posição nossa em forma de agradecimento, e vamos tocar também uma de Kologbo, guitarrista do Fela, adianta Fábio Lima, saxofonista da orquestra.>
A Abayomy é um caldeirão que reúne influências de artistas que trazem alma da rítmica africana, blocos de carnaval e samba. Entre seus integrantes, nordestinos, paulistas, cariocas, maranhenses, que traduzem a diversidade étnica do Brasil. Temos que agir da forma cantamos, nosso discurso é muito além da música. Por isso, tentamos convidar para as apresentações pessoas que sejam influentes dentro das questões políticos. O afrobeat não é só um estilo musical, é um posicionamento politico, pontua Fábio.>
Do Espírito Santo, o trio Ventaca, formado por Paulo Prot (gaita), Fábio do Carmo (violão) e Edu Szajnbrum (percussão e efeitos), formado há um ano justamente para a primeira edição do Festival do Caparaó, toca suas canções autorais e algumas releituras de Heraldo do Monte e Hermeto Pascoal. Ano passado foi uma primeira experiência muito bacana. O clima do Caparaó combina com esse tipo de som. O festival está crescendo e o número de atrações desta edição é muito maior. Acho que esse ano a produção vai conseguir fincar essa bandeira, opina Paulo Prot.>
O que vai rolar>
Quando: 12 a 14 de outubro>
Onde: Área de Eventos do Portal, Patrimônio da Penha>
Ingressos: Passaporte solidário: 1kg de alimento perecível + R$ 90,00 (2º lote). Ingressos à venda no King Kone, Estética Estar Vital (Alegre), Portal Petiscaria (Divido de São Lourenço), Rock & Blues Pub (Guaçuí) e Hotel Montanhês (Espera Feliz-MG)>
12 de outubro>
19h - Zé Maholics (ES), no Parque das Águas>
20h - Big Creek Slim (Dinamarca), no Palco da Montanha>
21h30 - Moreati (ES), no Palco das Águas>
22h10 - Trio Aruanda (ES), no Palco da Montanha>
23h40 - Sunrise Blues Band (ES), no Palco das Águas>
00h20 - Bia Marchese (SP), no Palco da Montanha>
13 de outubro>
19h - Orizzonti 6teto (ES), no Palco da Montanha>
20h30 - Ventaca (ES), no Palco das Águas>
21h10 - Álamo Leal (RJ), no Palco da Montanha>
22h40 - Amanita Flying Machine (ES), no Palco das Águas>
23h20 - Abayomy Afrobeat Orquestra (RJ), no Palco da Montanha>
1h00 - Xá da Índia (ES), no Palco das Águas>
14 de outubro>
13h30 - Yuri Guijansque (ES), no Palco das Águas>
Programação sujeita a alterações.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta