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Eleições 2020: Max e Arnaldinho garantem obras e fomento à cultura em Vila Velha

Eleições 2020: Max e Arnaldinho garantem obras e fomento à cultura em Vila Velha

Candidatos à Prefeitura de Vila Velha querem finalizar Museu Homero Massena, Casa da Memória e usar espaços públicos para dar mais oportunidades à classe artística

Publicado em 24 de novembro de 2020 às 14:33

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Vila Velha 2020
Max Filho (PSDB) e Arnaldinho Borgo (Podemos) disputam o segundo turno em Vila Velha. (Montagem A Gazeta)

Um dos maiores desafios de quem for eleito em Vila Velha no próximo dia 29 de novembro, dia do segundo turno das Eleições 2020 na Grande Vitória, será dar continuidade (ou não) às obras que já estão em andamento no município. Ao menos a Casa da Memória e Museu Homero Massena precisarão ter os ajustes concluídos. Além deles, outros espaços culturais da cidade precisam de manutenção, como o Teatro Municipal e Farol Santa Luzia.

Eleições 2020: Max e Arnaldinho garantem obras e fomento à cultura em Vila Velha

Tanto o atual prefeito, que tenta a reeleição, Max Filho (PSDB), quanto o candidato Arnaldinho Borgo (Podemos), garantem que vão continuar não só as obras como as manutenções necessárias e, ainda, planejamento para ocupação dos espaços públicos.

OBRAS CULTURAIS

Questionado sobre a continuação das obras que começou, Max ainda faz um apelo e ataca: “Este é um enorme risco que Vila Velha pode correr. Eu garanto a continuidade das obras da cultura. Meu governo as iniciou e vai terminá-las. O outro candidato, enquanto vereador, sempre fez de tudo para nada fosse feito nessa área. Não sei se ele terá competência, capacidade e conhecimento para obter recursos para tocar os projetos”.

Enquanto Arnaldinho fala, primeiro, em criar uma comissão que possa servir como um catálogo desses espaços, obras e acervos. Isso porque apesar de defender as reformas, o representante do Podemos afirma que os locais perderam muito pela má gestão que avalia por parte do adversário.

“O polo de pesquisa, como chamamos, é uma iniciativa até da classe artística de Vila Velha. Precisamos ter cuidado e responsabilidade com esses espaços, com técnicos cuidando para não danificar a nossa história. Além do Homero Massena, tem a Casa da Memória, Farol Santa Luzia, Teatro Municipal... Temos que abrir esses espaços. E esse polo precisa mapear e resgatar fragmentos da nossa cultura, que ficam perdidos, guardados ou até mesmo sob má gestão, como os fragmentos de pintura encontrados dentro do Homero Massena que foram descobertos por acaso”, pontua.

APOIO A ARTISTAS

Apesar de terem as campanhas mais inflamadas e de serem os candidatos que mais estão dando show de ataques no horário eleitoral na TV e nas redes sociais, Max e Arnaldinho também concordam que os artistas de Vila Velha precisam ter mais incentivo e estrutura para realizarem espetáculos.

O candidato do PSDB ao Executivo canela-verde ainda diz que pretende manter ações de apoio aos afetados pela crise financeira que a Covid-19 provocou, enquanto o representante do Podemos afirma ter conversado com a classe e pontuado uma série de investimentos.

“Pretendemos ampliar as ações de apoio”, fala Max, lembrando que Vila Velha foi uma das cidades em que o processo de auxílio emergencial via Lei Aldir Blanc, do governo federal, foi mais ágil. E continua: “Vamos usar o Fundo Municipal de Cultura, que está regulamentado e finalizado, e ainda temos o plano de capacitação e formação cultural que prevê também conhecimentos de áreas administrativas, financeiras e jurídicas para ajudar o artista na carreira como um todo”.

Arnaldinho diz que seu próprio plano de governo foi elaborado após debates com a classe artística da cidade e detalha que está aberto a conversas para definir como fortalecer artistas da cidade: “Ocuparemos os espaços existentes com programações, aulas, visitas guiadas... Utilizando nossa história como atividade econômica. E essa escuta que tivemos com a classe já mostra como faremos para promover eventos e formações culturais”.

CRIAÇÃO DE ESPAÇOS

O representante do Podemos no segundo turno também adianta que, após essas reuniões com artistas e agitadores culturais, chegou à conclusão de que mais espaços ao ar livre e em praças precisam ser utilizados. E, por isso, pretende em pouco tempo de mandato instalar uma concha acústica. “A concha já foi nos apresentada por iniciativa popular e nos daria opção de ter esse espaço fixo, democrático, acessível, de graça para que as pessoas possam ter acesso aos nossos artistas. O local ainda será avaliado”, pondera.

Já Max reforça que pretende recuperar os espaços que a cidade já possui e quer que esses aparelhos funcionem como agentes que impulsionam a cultura. 

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