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Com SP na fase vermelha, Globo adia gravações de 'Segunda Chamada' e 'Aruanas'

Com SP na fase vermelha, Globo adia gravações de 'Segunda Chamada' e 'Aruanas'

'Um Lugar ao Sol', próxima novela das nove, também foi impactada

Publicado em 5 de março de 2021 às 11:05- Atualizado há 3 anos

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Elenco de Aruanas: Natalie (Débora Falabella), Verônica (Taís Araújo), Olga (Camila Pitanga), Luiza (Leandra Leal) e Clara (Thainé Duarte )
Elenco de Aruanas: Natalie (Débora Falabella), Verônica (Taís Araújo), Olga (Camila Pitanga), Luiza (Leandra Leal) e Clara (Thainé Duarte ) . (Fábio Rocha/Globo)

A Globo afirmou nesta quinta-feira (4) que irá reduzir o ritmo de gravações de suas produções em São Paulo e no Rio de Janeiro em virtude do agravamento da pandemia no Brasil. Com isso, as gravações das séries "Segunda Chamada" e "Aruanas" serão "adiadas e reavaliadas semanalmente de acordo com as determinações da prefeitura local".

Nesta quarta-feira (3), o governo de São Paulo afirmou que vai iniciar o retrocesso à fase vermelha em todo o estado a partir da 0h do próximo sábado (6). A medida valerá até o dia 19 de março para tentar barrar a evolução da curva de infecções, óbitos e internações devido ao novo coronavírus.

O endurecimento da quarentena, conforme o jornal Folha de S.Paulo adiantou na terça (2), não incluirá o fechamento total de escolas. A regra adotada em dezembro pelo governo, de permitir aulas presenciais opcionais nas duas fases mais restritivas do Plano São Paulo de abertura econômica, vermelha e laranja, segue valendo.

Lançada em 2019 pelo Globoplay, a série "Aruanas" teve sua primeira temporada exibida na TV aberta no ano passado. Com temática ecológica, quatro integrantes da fictícia ONG Aruana -Luiza (Leandra Leal), Verônica (Taís Araújo), Natalie (Débora Falabella) e Clara (Thainá Duarte)- enfrentam uma mineradora que está poluindo um rio na Amazônia. A segunda temporada vai abordar a poluição do ar, com muitas cenas gravadas em São Paulo.

Estrelada por Débora Bloch e Paulo Gorgulho, "Segunda Chamada" fala sobre os dramas e desafios de professores e alunos de uma escola pública voltada ao ensino de jovens e adultos. A trama se passa na fictícia escola estadual Carolina Maria de Jesus, nome, aliás, que foi escolhido em homenagem à escritora negra, considerada uma das mais importantes do país e autora do livro "Quarto de Despejo" (1960).

Grande parte das cenas de "Segunda Chamada" são gravadas em São Paulo. As gravações da segunda temporada foram iniciadas no primeiro semestre de 2020, mas adiada com o avanço da pandemia no ano passado.

De acordo com a Globo, na nova temporada, novos alunos se juntam ao grupo, carregando seus dramas pessoais e uma imensa vontade de vencer. "A realidade no novo ano letivo é mais preocupante do que o habitual e o baixo número de matrículas ameaça, inclusive, a existência do curso noturno".

Com o decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro, a emissora disse ainda que as produções nos Estúdios Globo também sofreram redução no ritmo de produção. "Os Estúdios Globo, que já seguiam num ritmo de produção menor do que o habitual, por conta de todas as precauções do protocolo de segurança, diminuirão ainda mais".

Com todas essas restrições, a estreia da próxima novela das nove em gravação, "Um Lugar ao Sol", será adiada. A Globo afirmou que a substituta de "Amor de Mãe" será uma edição especial da novela "Império", de Aguinaldo Silva, com direção artística de Rogerio Gomes. Já a previsão de estreia das novelas das 18h e das 19h segue sem alterações.

PANDEMIA NO BRASIL

O Brasil registrou 1.786 mortes pela Covid-19, nesta quinta-feira (4). Pelo 6º dia consecutivo, o Brasil bateu o recorde de média móvel de óbitos, 1.361. O país completa 43 dias com média móvel de mortes acima de 1.000. O recorde anterior da média é de 1.332. O número de mortes registrado nesta quinta é o segundo mais elevado, atrás somente dos óbitos da última quarta (3), 1.840.

O alto número de mortes é acompanhado por alta contaminação. Foram registrados 74.285, terceiro maior número de toda a pandemia, atrás apenas das 74.376 infecções registradas na última quarta e ao recorde do dia 8 de janeiro, com 84.977 infecções, no qual ocorreu uma revisão de dados do Paraná que elevou artificialmente o dado geral de casos do país.

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Dessa forma, o total de mortes chegou a 261.188 e o de casos a 10.796.506, desde o início da pandemia. O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, com situações críticas em todas as regiões do país e até mesmo colapsos em algumas áreas. Os níveis de ocupação de UTIs estão acima de 90% em diversas capitais.

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