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Carnaval de 2022 no Rio tem venda de ingressos a partir desta quinta

Carnaval de 2022 no Rio tem venda de ingressos a partir desta quinta

Pandemia de Covid fez com que o evento não acontecesse em 2021

Publicado em 14 de outubro de 2021 às 14:01

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Desfile da Imperatriz Leopoldinense no Grupo Especial do Rio de Janeiro, em 2013
Desfile da Imperatriz Leopoldinense no Grupo Especial do Rio de Janeiro, em 2013. (Agência Brasil/ Alexandre Macieira)

Começou na manhã desta quinta-feira (14) a venda de ingressos para o desfile do grupo especial do Carnaval 2022 do Rio. Segundo a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), os desfiles, adiados em 2021 por causa da pandemia de Covid, vão acontecer nos dias 27 e 28 fevereiro do ano que vem na Marquês de Sapucaí, na região central da cidade.

O valor inteiro dos ingressos para as arquibancadas especiais varia de R$ 250 a R$ 300, dependendo do setor. Já o valor dos ingressos para o desfile das campeãs, previsto para acontecer no dia 05 de março, vai de R$ 170 a R$ 200. Já nas arquibancadas turísticas, o valor chega a R$500.

O valor inteiro dos ingressos para cadeiras individuais vai de R$ 230 a R$ 160. Os bilhetes podem ser adquiridos no site Carnaval do Rio (https://carnavaldorio.totalacesso.com/).

Caso os números da pandemia voltem a piorar e os desfiles sejam cancelados, a Liesa afirma que está acertado com a Prefeitura do Rio que o evento será adiado para julho 2022. A ideia de realizar o Carnaval em outro mês por causa da pandemia não é nova.

Em janeiro deste ano, o governador Cláudio Castro (PSC) chegou a sancionar uma lei para que o evento acontecesse em julho. A ideia, porém, foi alvo de fortes críticas de setores ligados ao Carnaval.

À época, eles argumentaram que não havia segurança para realizar o evento. Dias depois, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), usou as redes sociais para descartar a realização do Carnaval em 2021.

"Nunca escondi minha paixão pelo Carnaval e a visão clara que tenho da importância econômica dessa manifestação cultural para nossa cidade. No entanto, me parece sem qualquer sentido imaginar a essa altura que teremos condições de realizar o Carnaval em julho", afirmou ele.

Em agosto, a cidade do Rio enfrentou um de seus piores momentos em relação à pandemia, com alta no números de casos e de internações. Na ocasião, o prefeito chegou a afirmar que a capital fluminense era o epicentro da pandemia no Brasil.

Com o avanço da vacinação, a situação sanitária da cidade melhorou. Segundo o governo municipal, 75,4% da população adulta já completou o esquema vacinal.

De acordo com o último boletim epidemiológico, todas as 33 regiões administrativas do Rio apresentam risco moderado para Covid. O número de internações e casos confirmados da doença apresenta tendência de queda. Já a ocupação das UTIs está em 55% na capital.

Os números fizeram com que a prefeitura anunciasse no começo de outubro que planeja autorizar a realização do Carnaval e do Réveillon sem medidas restritivas ou distanciamento social.

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"Mas somente será possível realizá-los desta maneira com a população vacinada e a pandemia de Covid-19 controlada", afirmou na época a assessoria do prefeito.

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