> >
Capixaba lança jogo de RPG que produziu sozinho para computador

Capixaba lança jogo de RPG que produziu sozinho para computador

Game , que tem mitologia nórdica como inspiração, deve ser lançado até o fim do primeiro semestre de 2018

Publicado em 12 de março de 2018 às 19:11

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
"The Tales Of Valhalla": o jogo desenvolvido pelo capixaba estudante de Direito Wellington Filho, de 20 anos. (Arquivo pessoal/Gazeta Online)

Não tem nada a ver com a área que decidiu estudar para atuar - Direito -, mas o universitário Wellington Filho, de 20 anos, se lançou no universo da programação e computação e está há dois anos e meio desenvolvendo "The Tales Of Valhalla", que deve ser lançado até o fim do primeiro semestre de 2018. Jogador assíduo de games ao estilo Role-playing game (RPG), ele se inspirou em contos nórdicos para desenhar a própria trama. O mais curioso é que, enquanto um jogo nesse estilo possui uma grande equipe de produção e desenvolvimento por trás, o capixaba realizou tudo sozinho.

"Sempre tive uma paixão inexplicável por tecnologia, tanto que sempre quis fazer Engenharia. Acabei enveredando para o Direito e já no fim do Ensino Médio decidi começar a fazer o jogo. Foram dois anos e meio, mais ou menos, entre planejamento e execução", justifica ele, em entrevista exclusiva ao Gazeta Online.

De acordo com Wellington, a parte mais complicada, inclusive, foi a de fazer o esboço. "E a de criar história, que não é fácil. Até por isso, escolhi que a trama se passasse em um país nórdico, que já é carregado de história por si só", comenta ele que, pensando nessa forma de escrever o passo a passo das personagens, seria mais fácil desenvolver o jogo.

Capixaba estudante de Direito Wellington Filho, de 20 anos. (Arquivo pessoal/Gazeta Online)

Ele, que foi o primeiro da família a se aventurar para os lados que envolvem números e matemática, sempre teve o apoio da família, muito embora não acreditassem que o projeto tomaria essa proporção. "Todo mundo ficou: 'Ah, não vai dar em nada'. Mas, depois de pronto, ficaram positivamente surpresos - o que me motiva, também", diz. Para o universitário, isso aconteceu justamente por ter sido o pioneiro numa área que não fosse a de Humanas.

O universitário admite que embarcou em um mundo novo e, apesar de já ter noções do que estava fazendo, se viu obrigado a abdicar da vida social para criar sua obra-prima. Wellington confidencia que chegou a entrar madrugada adentro só para conseguir finalizar o game o quanto antes. "Eu estudo, trabalho e faço o jogo. Então, conciliar as três coisas não foi fácil, mas vale a pena", garante. Agora, ele está na fase final do processo. Segundo ele, é hora de consertar erros que o jogo possa ter e aperfeiçoar a definição.

COMO É O JOGO

Inspirado em contos nórdicos, Wellington conta que o jogo será disponibilizado para download em uma plataforma mundial de jogos. Ele já mostrou a simulação para grandes entendedores da área que se manifestaram positivamente quanto ao desenho e forma do game.

Este vídeo pode te interessar

Em três modos, os jogadores de "The Tales Of Valhalla" podem escolher se querem jogar livremente, conectados a outros jogadores em uma espécie de batalha, ou no modo história, em que há "fases" para se cumprir. Até o fim do primeiro semestre de 2018, o game estará disponível. 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais