Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 11:11
Mais de 300 picolés Itu vendidos por hora, quase 5 mil por dia e 150 mil por mês. Para José Domingos Vescovi, proprietário de uma loja de sorvetes em Nova Almeida, na Serra, verão é sinônimo de boas vendas e, neste ano em especial, o movimento está ainda melhor do que o do verão passado.>
Tem dia que não conseguimos repor alguns sabores devido à enorme saída do produto, disse o empresário da Domingos Sorvetes, que é um dos personagens da nova série de A GAZETA, Os reis do verão, que começa hoje e trará toda semana os empreendedores de sucesso dos principais balneários capixabas.>
As primeiras praias da rota da reportagem foram as da Serra. Em Nova Almeida e Capuba, encontramos de picolé a cocada. As paradas são obrigatórias para turistas e moradores, e dão ainda mais vontade de deliciá-las à beira-mar.>
Na sorveteria de José Domingos, são 37 sabores de picolés Itu simples e mais oito dos recheados. Mas por que vende somente o Itu? A receita era dos meus pais. Quando comecei, fazia o Itu e o tradicional, mas como o Itu saía muito mais, optei por ficar produzindo e vendendo só ele. Hoje, já são mais de 25 anos trabalhando com o produto.>
>
Além do Itu, a loja vende o sorvete tradicional. Por dia, segundo o empresário, são vendidos cerca de 250 quilos do gelado. Um picolé Itu simples custa R$ 2,25, se tiver cobertura de chocolate, sai por R$ 2,75, o recheado sai a R$ 4, e o recheado com cobertura de chocolate, R$ 4,50. Já o sorvete é vendido a R$ 35 o quilo.>
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico da Serra, Paulo Menegueli, o verão está trazendo um bom momento para o comércio do município, mas quem quer montar algo deve ficar atento a alguns pontos. Faça alguma coisa que lembre o Estado, pois é isso que o turista quer, uma lembrança. Faça uma boa comida e tenha criatividade, recomenda.>
TEM MAIS DOCE>
Do lado da loja do José Domingos está o Tradicional Quindim de Nova Almeida. Vitor Chagas é da terceira geração de proprietários do negócio, que começou com o avó paterno, em 1950, depois passou para o tio mais velho, para o pai e, há três ano, para ele.>
Dependendo do movimento, vendemos de 200 a 300 quindins por dia. No inverno, as vendas caem para cerca de 100 unidades por dia, afirmou. Cada quitute é vendido a>
R$ 5. Além dele, tem suspiro, cocada, brigadeiro e beijinho no mesmo valor. Mas, para quem quer algo salgado, tem empada a R$ 7.>
Tem quem compre ou leve para casa, mas ainda tem aqueles que internacionalizam o produto. O quindim é o nosso carro-chefe. Algumas pessoas compram e levam para a Alemanha, Estados Unidos, Portugal e até para a França. Este ano, as vendas da loja estão até 40% melhores do que as do ano passado, contou.>
COCADA CAPIXABA>
Quem passa pela Praia de Capuba de longe já consegue avistar a barraca amarela de Alexandra Souza Lima. As cocadas dela ganharam sabores e cores diferenciados, como Nutella, gengibre e banana com canela.>
Por semana, ela usa 400 cocos na fabricação do doce. No verão, Alexandra chega a vender 150 cocadas por dia. Mas, no resto do ano, esse número cai pela metade. O melhor é trabalhar de frente para o mar, disse. Uma unidade custa R$ 3, e duas saem por R$ 5.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta