Publicado em 27 de maio de 2018 às 13:20
Os bloqueios de refinarias e as paralisações de caminhões ainda não estão entre as estratégias para conter o preço dos combustíveis na Europa. Consumidores, contudo, já sentem os efeitos do aumento recente do preço do barril de petróleo e da política de não intervenção no mercado. Em alta constante há mais de dois anos, os combustíveis atingiram neste mês preços recordes em países como França e Reino Unido.>
Os preços nos postos correspondem ao aumento da cotação do petróleo no mercado internacional. Com a barreira dos US$ 80 por barril do tipo Brent prestes a ser ultrapassada, a variação desde fevereiro já supera os 30% em euros.>
A consequência dessa política é a explosão do preço nos postos para o consumidor. Nas últimas dez semanas, os aumentos têm sido constantes, o que levou o diesel a bater recorde em solo francês e britânico.>
Outros fatores que influenciam no preço no curto prazo são a taxa de câmbio, a política fiscal nacional, as exigências regulatórias, além de fatores sazonais e de eventuais períodos de redução de estoques.>
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Segundo o site especializado GlobalPetroPrices.com, que faz acompanhamento e análise do mercado europeu, a cada 10% de altas ou baixas no preço do barril de petróleo, a repercussão é, em média, de 3% na Europa. Para efeitos de comparação, nos Estados Unidos, onde a carga fiscal é mais baixa, o mesmo impacto é de 7%.>
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