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Nova proposta para Minha Casa Minha Vida será anunciada em dezembro

Nova proposta para Minha Casa Minha Vida será anunciada em dezembro

O ministro de Desenvolvimento Regional disse que há 222 mil moradias em construção, que demandarão R$ 2,1 bilhões de aportes no ano que vem

Publicado em 13 de setembro de 2019 às 22:49

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Minha Casa Minha Vida no bairro Jabaeté, em Vila Velha. (Marcelo Prest )

O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, disse que a nova proposta sobre o Minha Casa Minha Vida (MCMV) será entregue ao presidente da República, Jair Bolsonaro, no fim de novembro e anunciada ao público em dezembro.

O programa habitacional está sob reformulação pelo governo federal desde o primeiro semestre, e a previsão inicial do governo federal era divulgar a nova versão em julho.

"O Minha Casa não deixará de existir, mas será repaginado", sintetizou o ministro, durante palestra em fórum com empresários da construção organizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). "O governo federal vai investir melhor na habitação social, não menos", completou.

Canuto disse na palestra que o foco do programa para a habitação de interesse social será o de colocar dinheiro onde mais se precisa, como é o caso das regiões com mais demanda por moradias e com déficit relativo maior. "Vamos ajudar quem mais necessita e não pode entrar no mercado."

Em coletiva de imprensa, Canuto disse que a proposta para o programa ainda será alinhada pelo ministério em parceria com outras pastas e com a Caixa Econômica Federal.

Questionado, ele citou que a renda elegível para a faixa 1 pode ser reduzida do patamar atual de R$ 1,8 mil para R$ 1,2 mil ou R$ 1,4 mil. Na avaliação, os consumidores que recebem perto de R$ 1,8 mil poderiam migrar para as faixas seguintes, com menor aporte de subsídios.

O ministro citou na palestra que há 222 mil unidades em construção no programa, que demandarão R$ 2,1 bilhões de aportes no ano que vem. Para isso, o orçamento público tem reservados R$ 2,2 bilhões. "Está apertado, com uma pequena sobra. Nossa meta é honrar os contratos."

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Segundo ele, há recursos para manter o que está em construção e "muito provavelmente" para fazer novas unidades também. Ele acrescentou que a pasta vai trabalhar para retomar, em 2020, 66 mil unidades com obras paralisadas, que pediriam mais R$ 680 milhões de aportes.

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