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Estatal quer usar mineroduto da Samarco para levar gás do ES para MG

Estatal quer usar mineroduto da Samarco para levar gás do ES para MG

Estudos analisam viabilidade de transportar gás natural de Anchieta para Mariana

Publicado em 3 de maio de 2019 às 20:16

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Final do mineroduto da Samarco Mineração, em Ubu, Anchieta. (Helô SantENTITY_apos_ENTITYAna | Arquivo)

Parados desde novembro de 2015 em função do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), os minerodutos da Samarco podem voltar a ter atividade. Uma companhia estatal mineira estuda utilizar um desses dutos de transporte de minério de ferro entre Anchieta e Mariana para levar gás natural do Espírito Santo para Minas Gerais.

A informação foi dada pelo secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, durante seminário que discutiu o processo de modernização do setor de gás natural no Estado, realizado pela Federação das Indústrias (Findes).

Segundo Félix, como os três minerodutos da empresa estão sem uso desde a paralisação das atividades, a Gasmig (estatal de distribuição de gás natural em Minas, que é uma das maiores do ramo no país) analisa utilizar um desses dutos para o transporte.

Estatal quer usar mineroduto da Samarco para levar gás do ES para MG

A ideia seria levar tanto gás produzido no Espírito Santo como também importado pelo Estado para Minas.

"Tem os dutos prontos, que eles estão analisando para poder usar", disse Félix, que ressaltou que a negociação seria positiva para os dois Estados. "Isso atrai empresas para cá e todo esse caminho do gás se beneficia. Minas está passando por uma situação difícil com os desafios da mineração, então o gás é fundamental".

Os três minerodutos da Samarco possuem cerca de 400 quilômetros de extensão, atravessando 25 municípios dos dois Estados, ligando a unidade de Germano, em Mariana e Ouro Preto (MG), ao Porto de Ubu, em Anchieta.

A Samarco foi procurada para comentar sobre os estudos e a viabilidade do projeto, bem como a Gasmig, mas ambas as empresas não enviaram resposta até o fechamento desta reportagem.

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