Publicado em 27 de setembro de 2019 às 16:52
Apesar de um cenário internacional cercado de incertezas - com a desaceleração da indústria global, a tensão comercial entre China e Estados Unidos e a redução do desenvolvimento chinês -, o Espírito Santo deve crescer mais de 2,5% em 2020. É isso que avalia a economista-chefe da Rosenberg, Thais Zara.>
Thais esteve em Vitória nesta sexta-feira (27) para participar da reunião do Grupo Permanente de Acompanhamento Empresarial do Espírito Santo. O evento também contou com a presença do cientista político José Luiz Niemeyer, do presidente do movimento empresarial ES em Ação, Fábio Brasileiro, e com diversos representantes do setor do produtivo e do governo estadual.>
"O Espírito Santo tem grande vantagem em relação às contas públicas. De longe é o melhor Estado em termos de finanças e isso é bastante positivo. Tem também a questão dos royalties que podem ajudar a alavancar o crescimento. Isso faz com que o Estado tenha mais capacidade de investimento", comentou Thais.>
>
"Nossas projeções indicam que, por conta do aumento do consumo interno, o Brasil vá crescer 2,5% em 2020. Acho que é bastante factível que o Espírito Santo cresça mais que isso, pois tem espaço para impulso adicional local e deve contar, no ano que vem, com o restabelecimento da oferta do minério de ferro", acrescentou a economista.>
Para este ano, entretanto, o cenário não é dos melhores. "A indústria está crescendo menos em todo o mundo, caiu a demanda por petróleo e há uma grande incerteza em relação aos investimentos", disse a respeito do mercado internacional, que tem impacto direto nas relações comerciais do Espírito Santo.>
Economista e coordenador do grupo, Clóvis Vieira destacou a importância de se discutir os rumos da economia com os empresários locais. "Esse trabalho está fazendo 30 anos de existência. É uma necessidade do empresário de se atualizar. Ele pode sair daqui com uma noção muito boa para formular ou reformular seu planejamento estratégico", destacou.>
"Além disso, este ano inovamos apresentando as questões estratégicas nacionais com a presença de um cientista político e o movimento ES em Ação, que é a maior fonte aglutinadora de empresários e executivos, pessoas com grande influência e poder de avaliação", concluiu.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta