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Espírito Santo é o único do país a ter nota A do Tesouro Nacional

Espírito Santo é o único do país a ter nota A do Tesouro Nacional

Resultado mostra que Estado tem tido bom cuidado com as contas públicas

Publicado em 23 de agosto de 2019 às 15:03

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Números mostram o desempenho das contas públicas dos Estados. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Pelo segundo ano consecutivo o Espírito Santo aparece como o único Estado que tem nota A do Tesouro Nacional, de acordo com a capacidade de pagamento (CAPAG). A informação já havia sido antecipada pela colunista de Economia Beatriz Seixas, do Gazeta Online, e foi confirmada hoje no relatório da Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Economia.

A nota A é a pontuação máxima numa escala que vai de A a D. De acordo com o documento elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional, a nota permite que o Estado receba garantia da União para novos empréstimos. Na prática, o resultado da gestão de 2018 mostra que o Estado tem feito uma boa administração, que tem capacidade de poupança, que é pouco comprometido com endividamento e que tem liquidez, ou seja, tem dinheiro em caixa para cumprir com as obrigações financeiras.

Espírito Santo é o único do país a ter nota A do Tesouro Nacional

Abaixo do Espírito Santo aparecem 9 estados com a classificação B (entre eles São Paulo e Pará), 14 com nota C (incluindo Bahia, Goiás e Pernambuco, por exemplo), e outros 3 com a nota D: Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. 

A administração das capitais estaduais também foi avaliada. Nesse quesito, a capital capixaba perdeu a nota A, que havia sido registrada em 2017 e 2018, caindo para a nota B. Com nota A encontram-se Boa Vista, em Roraima; Manaus, no Amazonas; Palmas, em Tocantins; e Rio Branco, no Acre.

O secretário de Fazenda de Vitória, Henrique Valentim, explicou que a oscilação aconteceu ainda como reflexo da crise que o município enfrenta desde 2013, pelo momento econômico que vive o Brasil e pela redução dos investimentos com recursos próprios. Ele não acredita, no entanto, que o recuo seja prejudicial para o município. “Nós continuamos podendo fazer nossas operações de crédito tendo a União como avalista e não acredito que o município vá perder investidores porque esse não é o principal critério de avaliação”, ponderou o secretário.

 

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