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Energia pressiona inflação ao consumidor e IGP-10 sobe 0,93%

Energia pressiona inflação ao consumidor e IGP-10 sobe 0,93%

Preços no atacado medidos tiveram alta de 0,99% no mês, preços ao consumidor apresentaram crescimento de 0,78% e preços da construção civil aumentaram 0,92%

Publicado em 16 de julho de 2018 às 17:20

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O IGP-10 mensura a evolução dos preços, com peso de 60% para preços no atacado, 30% para preços ao consumidor e de 10% para o setor de construção. ( Divulgação)

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,93% em julho, após o aumento de 1,86% registrado em junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado anunciado nesta segunda-feira, 16, superou a mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em 0,83%, a partir das previsões de 0,32% a 1,30%.

O IGP-10 mensura a evolução dos preços, com peso de 60% para preços no atacado, 30% para preços ao consumidor e de 10% para o setor de construção.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de julho, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,99% no mês, ante uma elevação de 2,50% em junho. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,78% em julho, após a alta de 0,74% em junho. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,92% em julho, depois de um avanço de 0,36% em junho.

Em relação aos preços ao consumidor, quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas. O destaque foi o grupo Habitação, que passou de aumento de 1,04% em junho para avanço de 1,63% em julho, sob impacto do item tarifa de eletricidade residencial, que saiu de elevação de 5,39% para 7,60% no período.

Os demais acréscimos ocorreram nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,30% para 0,86%), Comunicação (de 0,22% para 0,40%) e Despesas Diversas (de 0,11% para 0,14%). As maiores influências partiram dos itens passagem aérea (de -7,92% para 20,81%), tarifa de telefone móvel (de 0,07% para 0,80%) e serviço religioso e funerário (de 0,25% para 0,86%).

Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Alimentação (de 0,98% para 0,51%), Vestuário (de 0,58% para -0,32%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,55% para 0,33%) e Transportes (de 0,89% para 0,78%). Os itens de maior contribuição foram hortaliças e legumes (de 11,74% para -15,74%), roupas (de 0,57% para -0,35%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,25% para -0,80%) e gasolina (de 4,48% para 1,28%).

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O IGP-10 acumulou um aumento de 6,07% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 8,06%. O período de coleta de preços para o indicador de julho foi do dia 11 de junho a 10 deste mês.

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