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Barraquinha em Vila Velha vende 4,5 mil espigas de milho por mês

Barraquinha em Vila Velha vende 4,5 mil espigas de milho por mês

Comerciantes comemoram o aquecimento das vendas na alta temporada, com o intenso movimento de turistas nos balneários

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 00:00

Doraci Antunes Crédito: Ricardo Medeiros | GZ

Comer milho na praia já é tradição para muita gente. Na orla de Vila Velha, o comerciante Doraci Antunes Franco, 62 anos, comercializa há 12 anos em sua barraquinha uma variedade de sabores e receitas feitas com essa espiga amarela.

O sol atraiu turistas e moradores para a Praia da Costa, ponto onde ele fica, e aqueceu as vendas neste verão. Durante esta época do ano, ele vende cerca de 4.500 espigas por mês. A média de 150 por espigas por dia é uma realidade bem diferente da vivida no restante do ano, quando o número cai para 40 unidades por dia.

Ana Barbara vende doces na Praia da Costa, em Vila Velha Crédito: Ricardo Medeiros

O sorriso largo no rosto do Doraci reflete o aumento das vendas neste verão. Ele é um dos personagens da série de reportagens “Os reis do verão”, que nesta semana apresenta os empreendedores de sucesso de Vila Velha.

No cardápio da barraca também tem papa e pamonha. “Eu vendo oito recheios de pamonha, entre doces e salgados. Mas os favoritos são o de linguiça com queijo e a Romeu e Julieta. Por dia, no verão, saem cerca de 100 unidades delas”, comentou. Cada pamonha é vendida a R$ 7, a espiga do milho cozido custa R$ 4 e a papa entre R$ 4 e R$ 5.

Para quem gosta muito de doces, logo ao lado da barraquinha de milho, há quase 50 variedades de docinhos, cocadas, pé de moleque, queijadinha, palha italiana e bombons.

Segundo o gerente da fábrica Palácio das Cocadas, Hudson Garcia Nunes, 33 anos, neste verão, as vendas aumentam entre 30% e 40% devido, principalmente, aos turista que compram em quantidade para levar para casa.

A vendedora Anna Bárbara Salatiel, 18 anos, contou que os mais pedidos são o bombom de morango, o brigadeiro e a cocada de leite ninho. Cada doce é vendido entre R$ 5 e R$ 7.

E se tem sol, é preciso se hidratar. De olho nessa necessidade, Vanoel Neves Martins, 48 anos, lucra com a venda de água de coco, na Praia da Costa. E para comprar, o consumidor não precisa nem sair do carro. Há quem faça o pedido de dentro do veículo e já recebe a garrafa pela janela. Por dia, no verão, ele comercializa cerca de 300 litros da água, mas na baixa temporada esse número reduz em mais de 60%.

Vanoel vende água de coco na praia Crédito: Ricardo Medeiros | GZ

O litro custa R$ 6, mas se a pessoa optar pela garrafa de 2 litros sai a R$ 10. Além da água de coco, o vendedor decidiu apostar na venda de um outro produto, o suco de laranja, que custa R$ 9 o litro.

Uma receita tradicional das feiras conquistou as orla da Praia de Itaparica. Em uma tradicional pastelaria de Vila Velha são comercializados 65 sabores de pastel, entre doces e salgados. “Temos também um pastel gigante que é quase do tamanho de uma folha de A4”, disse Rodrigo de Melo Ribeiro, 25 anos, gerente do Pastelonça.

Para fabricar a massa, por dia, chegam a ser usados mil quilos de trigo. Nesta alta temporada,  as vendas chegaram a aumentar cerca de 30%. O preço do pastel varia de R$ 7 a R$ 18.

Rodrigo de Melo vende pastéis na praia Crédito: Ricardo Medeiros | GZ

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