Administrador de Empresas (UERJ), pós-graduado em Engenharia Econômica (UERJ), certificado CFP® e Ancord. 21 anos de carreira no mercado financeiro, com passagens pelo atendimento Private, Alta Renda, Gestora de Recursos, Tesouraria e Educadoria Corporativa. Desde 2018, sócio da Pedra Azul Investimentos, escritório de assessoria de investimentos sediado em Vitória-ES.

Você quer investir em ações? Saiba como começar

Comprar uma ação é comprar uma expectativa de retorno através de lucros e dividendos. Para o investidor, o melhor amigo é o tempo. Veja as dicas práticas

Há algumas pessoas que, mesmo sendo investidores iniciantes, têm uma visão mais arrojada, ou seja, acreditam que podem aceitar ou suportar mais volatilidade, ou uma oscilação maior dos seus investimentos, com o objetivo de obter um retorno mais robusto no longo prazo. E esses novos investidores tomam a decisão de já iniciar a sua jornada de investimentos pela Renda Variável, comprando ações.

Neste caso, há algumas questões que precisam ser observadas. A primeira delas é o investimento mínimo necessário para investir em ações. Uma alternativa é comprar fundos de ações.

Existem alguns bons fundos de boas gestoras que podem ser acessados com aplicação mínima de até R$ 500 reais, por exemplo. Ideal é que neste caso a taxa de administração seja de até 2% ao ano, e até 20% de taxa de performance, sobre a rentabilidade que supere o índice Ibovespa.

Outra alternativa é comprar diretamente em Bolsa através de uma corretora. Neste caso, o ideal é comprar um lote padrão, de 100 ações, cujo preço depende da cotação dessa ação em Bolsa.

Existem ações cujo lote padrão, que podemos considerar o valor mínimo ideal para investir, é de cerca de R$ 1.000 reais ou menos, mas existem outras ações cujo lote padrão custa R$ 2 mil, R$ 3 mil, até cerca de 10 mil reais. E neste caso, a facilidade de comprar lotes de ações vai depender do valor que o investidor tenha disponível para investimento.

E por fim, é necessário entender o que comprar. Em quais ativos investir?

No caso de fundos de ações, essa decisão é delegada para a gestora do fundo, é pra isso que ela cobra uma taxa de administração, para tomar as decisões por você. É mais cômodo para o investidor.

No caso de ações em Bolsa, a decisão é muito mais complexa e depende de analisar quais ações estão mais atrativas. Neste caso, a dica é procurar ajuda. As instituições financeiras costumam indicar ações para compra, e também é possível assinar relatórios de casas de análise credenciadas pela CVM para exercerem a atividade de recomendar ações.

Mas de uma forma geral, lembre-se que comprar uma ação é comprar uma expectativa de retorno através de lucros e dividendos. Neste caso, quão mais lucrativa for a empresa, e quão maior for o crescimento do seu lucro, melhor será o retorno que o investidor terá ao comprar aquela ação.

E lembre-se: para o investidor, o melhor amigo é o tempo. Quando comprar ações, você deve sempre lembrar que o retorno virá dentro de um prazo, ou seja, você vai precisa ter paciência para ver a sua carteira crescer. Ok? Até a próxima.

A Gazeta integra o

Saiba mais
Economia Bolsa de Valores Lélio Monteiro dinheiro Investimentos

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.