Administrador de Empresas (UERJ), pós-graduado em Engenharia Econômica (UERJ), certificado CFP® e Ancord. 21 anos de carreira no mercado financeiro, com passagens pelo atendimento Private, Alta Renda, Gestora de Recursos, Tesouraria e Educadoria Corporativa. Desde 2018, sócio da Pedra Azul Investimentos, escritório de assessoria de investimentos sediado em Vitória-ES.

O 1º passo para o investidor é saber aonde quer chegar ao poupar

Definir de maneira clara o que desejamos ter, ser ou fazer em um determinado tempo pode parecer algo fácil de verbalizar, mas essa definição exige um trabalho de conhecimento pessoal e um exercício de projeção complexo

Vitória
Publicado em 23/12/2021 às 15h09

A primeira coisa que um novo investidor costuma dizer é a sua expectativa de retorno, ou a rentabilidade esperada para a sua carteira de investimentos. E se for um investidor mais experiente ouvindo, vai saber que o que se recebe de volta depende de quanto a pessoa se compromete em termos de risco ou prazo. Ou seja, é uma relação entre retorno, risco e liquidez.

Se questionarmos o investidor, no entanto, de uma forma mais aberta (e profunda) sobre onde ele quer chegar, quais são seus objetivos de vida, quais são as etapas a serem atingidas no seu planejamento pessoal e em quanto tempo quer alcançar essa meta, é provável que a resposta apareça com um pouco mais de dificuldade, e com certa hesitação. 

Visão de futuro, ou seja, definir de maneira clara o que desejamos ter, ser ou fazer em um determinado tempo, pode parecer algo fácil de verbalizar, mas essa definição exige um trabalho de conhecimento pessoal e um exercício de projeção complexo e cheio de nuances. Envolve não apenas os objetivos pessoais, mas também passa por uma interação com as ideias das pessoas com as quais nos relacionamos, sejam relacionamentos pessoais ou comerciais.

O que podemos afirmar é que uma visão bem definida de metas e de objetivos é uma poderosa maneira de começar qualquer coisa na vida. E o investidor precisa passar por esse processo.

À medida em que entendemos quem somos e para onde vamos, passa a ser muito mais natural a escolha de onde investir o próprio dinheiro e esforço.

Poupador precisa criar um plano para cultivar rentabilidade
Poupador precisa criar um plano para cultivar rentabilidade. Crédito: Freepik

A volatilidade da carteira, ou o grau de risco, torna-se um meio para atingir um fim, e não um ônus para quem investe. O prazo dos investimentos – que impacta no retorno de forma decisiva – conversa com a nossa necessidade de fluxo de caixa.

E por fim, mas não menos importante, um bom controle das finanças pessoais é o que permitirá aportes consistentes e condizentes com os nossos objetivos.

Um investidor que conhece a si mesmo e sabe onde quer chegar tem paciência para que as coisas possam acontecer no seu devido tempo. Planeja o aporte de recursos. Exige uma alocação qualificada e otimizada para cumprir com os objetivos traçados.

Entende quais são as características de sua carteira de investimentos e por que ela foi construída dessa forma. Observa a necessidade de mudança de rota para que seus investimentos possam convergir para a sua visão de futuro.

Seja esse investidor, a chance de sucesso será muito maior.

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