Publicado em 25 de agosto de 2025 às 17:49
Todos os dias, milhares de mulheres, no Brasil e no mundo, são vítimas de algum tipo de violência. Seja por medo, seja por falta de informação, muitas delas acabam não denunciando. Quebrar esse ciclo é um processo desafiador, por isso, dispor de canais que ajudem a encorajar essas mulheres e construir uma rede de acolhimento é fundamental. >
O segundo episódio da websérie “Todas Elas - Especial Agosto Lilás”, traz a história da professora Mariana Atallah, uma sobrevivente que encontrou no esporte uma oportunidade de superação. Hoje, ela conta que usa dessa atividade para ajudar outras mulheres por meio do coletivo Cabritas Capixabas, um grupo feminino com 400 participantes que se reúnem para correr nas montanhas e se apoiar. >
“A minha história veio de uma vulnerabilidade da minha parte. Eu tinha perdido minha mãe, e tinha acabado de ter uma neném. Acabei conhecendo essa essa pessoa e ele se mostrou um cara incrível, um príncipe encantado”, relata. >
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Mariana conta que a primeira agressão foi motivada por ciúmes, mas os ataques continuaram se repetindo. >
“Depois disso eu demorei muito tempo para entender o que que tava acontecendo, sabe? (...) E, paralelamente a isso, sem querer, eu conheci a corrida. (...) Acredito que hoje o coletivo incentiva mulheres a viverem, a se fortalecerem, a viver em comunhão, a viver em partilha”, explica. >
De acordo com a supervisora da Secretaria de Estado das Mulheres (SESM), Tatiana Simplicio, trabalhar a quebra do ciclo de violência é difícil, porque é preciso fazer com que a mulher se perceba dentro dele. >
“A Secretaria de Estado das Mulheres instituiu os 10 Centros Margaridas, que são portas de entrada e que recebem o encaminhamento dessas mulheres para que elas possam chegar e receber um atendimento de equipe multidisciplinar”, conta.>
Apresentada pela jornalista Elaine Silva, a websérie “Todas Elas - Especial Agosto Lilás” é oferecida pela Secretaria de Estado das Mulheres (SESM) e reforça a campanha conscientização sobre essas iniciativas de proteção da mulher durante todo o mês de agosto. >
Se você conhece alguém ou está nessa situação, disque 190 ou 180 e procure uma das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher para fazer uma ocorrência. Caso não tenha nenhuma na sua região, também é possível registrar a queixa em uma delegacia tradicional. >
A solicitação de uma medida protetiva pode ser feita diretamente à Defensoria Pública, presencialmente ou por meio do formulário Click Delas, que pode ser acessado clicando aqui.>
No episódio acima você pode conferir mais informações sobre o Agosto Lilás e conhecer a história da professora Mariana Atallah. >
“Quebre o ciclo da violência. Denuncie no 180. Busque os serviços de apoio e atendimento. Você é forte. Você merece uma vida livre da violência. Eu tenho muita vontade de viver, não quero morrer, sabe? Agora, eu ainda tenho muita coisa para fazer e minha dedicação é total exclusiva para outras mulheres, incluindo minha filha”, finaliza Mariana. >
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