Publicado em 24 de novembro de 2023 às 13:19
Vitória foi classificada como a segunda cidade mais propícia para a inovação no Brasil no Ranking 100 Open Startups, reconhecido como o principal prêmio de inovação da América Latina. Não por coincidência, na mesma premiação, o Base27 ficou entre os 25 ambientes de inovação mais relevantes do país, na categoria “entidades privadas”, e cinco empresas de sua comunidade também foram reconhecidas.
As empresas reconhecidas foram: Alper, que ficou em 3º lugar na categoria “Seguros”; a ArcelorMittal em 1º lugar em “Mineração e Metais” e em 2º lugar-geral no Ranking Top 100 Open Corps; a EDP ficou em 4º lugar na categoria “Energia Elétrica e Renováveis” e levou o 43º lugar-geral; e a Suzano em 1º lugar na categoria “Florestal, Celulose e Papel” e em 3º lugar-geral. Já a Timenow foi para casa com três reconhecimentos: 1º lugar no Top100 Middle Market, 1º lugar na categoria “Serviços Profissionais” e 29⁰ lugar-geral no ranking.
Para a head de inovação do Base27, Pollyana Rosa, este reconhecimento traz visibilidade para Vitória e para todo o Estado como um local onde a inovação gera resultados.
“Assim, o mercado passa a reconhecer as empresas capixabas como inovadoras, atraindo startups de fora e outros novos negócios para o Espírito Santo. Esses ganhos, aliados a outros fatores, despertam o interesse de investidores, o que vai gerar mais negócios”, afirma.
O anúncio foi feito na cerimônia que aconteceu na noite do último dia 18 de outubro, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de mais de 750 representantes do ecossistema de inovação, incluindo CEOs de startups e representantes de 25 cidades do Brasil.
Esta é a 8ª edição do Ranking 100 Open Startups e contou com 5.348 corporações, 908 agentes do ecossistema e 4.177 startups de 244 cidades. O objetivo da iniciativa é homenagear as empresas e startups que se destacam na promoção da inovação aberta.
Desde a sua primeira edição em 2016, o ranking registrou mais de 100 mil parcerias de negócios entre empresas e startups e continua reunindo protagonistas da inovação no país, sendo utilizado por instituições e investidores como referência para acompanhar as startups e scaleups mais atraentes do mercado corporativo
Pollyana explica que o principal objetivo de um hub de inovação é criar pontes entre os negócios. “Ou seja, preparamos as empresas para estarem aptas a se relacionarem umas com as outras. Trazendo para a prática, promovemos projetos e ações para desenvolver a cultura de inovação nas empresas capixabas e as preparamos para lidarem com a agilidade das startups”, detalha.
Um outro papel do hub é capacitar as startups capixabas para estruturarem seus negócios e dar ‘match’ entre startups de todo o Brasil com empresas que precisam de seus serviços ou produtos.
“Finalmente, realizamos a conexão entre os desafios que as empresas enfrentam e as soluções ofertadas pelas startups”, acrescenta, ainda.
Para ela, estar entre os 25 ambientes de inovação da iniciativa privada que mais geram negócios acaba atraindo o interesse de startups que estão em outros pólos de inovação do Brasil para o ES.
Um exemplo disso é a ArcelorMittal. Para o assessor de Relacionamento com Ecossistema da empresa, Lincoln Possada de Rezende, os habitats de inovação geram, de forma orgânica, conexões e fortíssimo networking.
“Grandes oportunidades de negócios colaborativos são criadas para as corporações, que estão sempre em busca de soluções para as suas dores e seus desafios. Esses habitats são uma fonte importante de desenvolvimento e cocriação, gerando bons resultados para a empresa e fortalecendo o ecossistema de inovação”, salienta.
Para o diretor de Inovação, Novos Negócios e Tecnologia da Timenow, Flávio Marques, o relacionamento entre os hubs e os ecossistemas de inovação é uma peça-chave para o sucesso da Timenow.
“Em vez de lidarmos sozinhos com nossas iniciativas, essa relação nos permite ampliar o nosso potencial e alcance. Isso nos conecta com diferentes pessoas, com a academia e com diferentes empresas para a resolução dos nossos desafios e exploração das nossas oportunidades”, conta.
Pollyana reforça que esse resultado é benéfico para as empresas capixabas, já que elas têm acesso mais rápido às tecnologias desenvolvidas e oportunidades de conexão.
“O Base27 tem trabalhado intensamente para expandir o potencial de conexão das nossas empresas. Esse reconhecimento mostra que já temos êxito em território nacional. Não satisfeitos, também estamos expandindo isso para escala global, com conexões via hubs e entidades de outros países”, conclui Pollyana.
Além do reconhecimento no Ranking 100 Open, o Base27 também foi indicado pela academia da ABStartups como um dos Top10 hubs do ano.
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