Publicado em 14 de fevereiro de 2023 às 18:54
Uma nova tecnologia de ultrassom microfocado promete resultados mais precisos, mais naturais e menos dolorosos em quem busca tratamentos de rejuvenescimento facial. Trata-se de uma ponteira no aparelho de ultrassom, semelhante a uma caneta, que se destaca em relação ao aplicador tradicional.
De acordo com a dermatologista Eliene Perazzio, a caneta tem um design mais anatômico, que se encaixa mais nos contornos do rosto. "O outro é tipo um cartucho, como um retângulo. A nossa face tem concavidades, como a região da pálpebra, tanto superior, quanto inferior, por exemplo. Tem a parte abaixo das bochechas ou do bigode chinês também... E a caneta permite o contato melhor com a pele, deslizando e distribuindo a energia de forma mais eficiente", explica.
Essa evolução, afirma a médica, permite uma aplicação mais rápida e mais confortável: "A caneta e os novos cartuchos garantem uma velocidade duas vezes e meia maior do que a ponteira convencional, gerando menor desconforto e dor para o paciente, que relata sentir até uma dor 50% menor. É uma tecnologia que já está nos consultórios e tem agradado muito os pacientes."
O ultrassom micro e macrofocado é uma tecnologia já consolidada que consiste na utilização de ondas ultrassônicas, que são capazes de atingir as camadas mais profundas da pele, ativando as fibras de colágeno. O efeito é uma reação natural nessas fibras, que se tornam mais espessas, devolvendo a firmeza da pele e, de quebra, eliminando a gordura localizada na região.
Tudo isso de forma não invasiva, segura e com resultados a partir do primeiro mês.
"É um procedimento excelente para quem deseja obter mais firmeza da pele, atenuar rugas e linhas de expressão, além de dar um efeito lifting na face. O ultrassom micro e macrofocado traz maior definição facial, melhora na textura e expressiva redução da papada e da flacidez de áreas como as pálpebras, região malar, sulcos ao redor dos lábios e pescoço", cita.
Eliene Perazzio afirma que a evolução da técnica ampliou os benefícios do já famoso Ultraformer. "A caneta desenha melhor contornos como mandíbula, a região malar, dando o aspecto top model look, por diminuir a gordura nestas regiões. Sem contar que a caneta permite atingir regiões como o sulco nasogeniano ou bigode chinês, o que não ousávamos fazer com os aparelhos anteriores."
De acordo com a dermatologista, as pessoas estão de olho em tratamentos estéticos para rugas, flacidez e manchas que tragam resultados menos artificiais. Culpa, na visão dela, de resultados exagerados e mal sucedidos da chamada harmonização facial.
"O paciente, muitas vezes, chega ao consultório, dizendo: 'Não quero fazer harmonização não!'. Temem ficar com as bochechas parecendo 'bolas de tênis' ao sorrir e a boca parecendo 'salsicha'. Isso acontece quando se tenta padronizar as características, usando de forma inadequada os produtos que temos disponíveis. O que se preza hoje, ao contrário, é deixar o rosto mais natural, respeitando as características próprias da pessoa", aponta a especialista.
Muitas vezes, é preciso, segundo ela, associar as técnicas para garantir esse efeito mais natural. "Usamos procedimentos, como os injetáveis, laser, ultrassom, radiofrequência. São estímulos diferentes, em pontos específicos, que se complementam para o mesmo fim", explica.
Até a toxina botulínica, geralmente associada à região da testa e olhos, entra como coadjuvante na ação contra a flacidez do rosto. "Quando essa substância é aplicada no terço inferior da face, por exemplo, ela pode diminuir a ação do platisma, que é o músculo que puxa o rosto para baixo. Isso, aplicado após o Ultraformer, ajudará a puxar o rosto para cima", comenta Eliene Perazzio.
O importante, diz a médica, é buscar um médico especialista para esse tipo de tratamento. "Não é um protocolo fechado. A avaliação é individualizada. Por exemplo, uma pessoa com rosto magro e flácido pode usar o ultrassom microfocado com cautela, ou poderá ter como resultado uma flacidez maior ainda, pelo consumo da gordura local. O profissional vai saber quais ponteiras irá utilizar e a dose de energia a ser aplicada", observa.
Além disso, segundo Eliene, o ultrassom micro e macrofocado não deve ser feito em gestantes e lactantes, pessoas com marca-passo cardíaco ou com infecções na pele, por exemplo, entre outras contraindicações.
Para saber mais sobre esse e outros procedimentos, a dermatologista Eliene Perazzio atende em uma clínica localizada no edifício Enseada Trade Center, na Enseada do Suá, em Vitória. A médica também está no Instagram, no perfil @draelieneperazzio.
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