Estúdio Gazeta
Sal Globo
No dia a dia das casas, dos restaurantes e outros espaços que produzem comida, o sal é um tempero essencial. Mas quem já parou para pensar no que está por trás daquele saquinho de um quilo, que fica nas prateleiras dos supermercados e faz parte da cesta básica? O Sal Globo, uma referência no Espírito Santo, tem história para contar.
Das salinas situadas às margens do Rio Apodi, na cidade de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, até chegar à mesa das famílias no Espírito Santo — ou outros Estados e até países — o Sal Globo passa por um longo estágio de produção, que pode levar meses, conforme explica o engenheiro químico da empresa, Ytalo Souza.
“O tempo necessário para a formação das pilhas de sal antes do beneficiamento pode variar, dependendo das condições climáticas e do local de produção. Em média, leva-se de 6 a 12 meses desde a captação da água salgada até a formação das pilhas de sal prontas para o processo de beneficiamento.”
A partir dessa etapa, a produção guarda números impressionantes: por hora, são fabricadas 20 toneladas de sal, ou seja, 20 mil pacotes de 1 quilo a cada 60 minutos.
Com quase seis décadas de atuação, a marca consegue atrelar desenvolvimento e tradição a um produto extremamente tradicional aos capixabas. Embora a produção seja oriunda de um processo natural, cada pacotinho que chega ao consumidor carrega muita tecnologia agregada.
“É importante acompanhar o futuro sem perder a essência do nosso produto e o que nos trouxe até aqui. Isso nos traz aperfeiçoamento, procedência, responsabilidade, padrão de qualidade e, assim, garante a confiança do consumidor capixaba. Uma marca é muito importante para uma empresa. Assim como uma pessoa, o Sal Globo tem uma reputação a ser preservada”, pontua Maria Izabel Braga Ferlin, sócia e diretora do Grupo Sal Globo.
O sucesso do produto com o público vem de longe. No ano de 1985, o Sal Globo estrelou a campanha "O branquinho que dá gosto", em comemoração aos 20 anos do lançamento da marca. Passadas quase quatro décadas da iniciativa, o slogan não apenas se consolidou como contribuiu para o produto se tornar referência entre os capixabas.
A frase salpicou um tempero especial entre o consumidor e a Brasilsal, empresa do Espírito Santo responsável por produzir os milhares de saquinhos de 1 quilo, carro-chefe da fabricante com sede em Vila Velha.
A relação da marca com o Espírito Santo é determinante para o reconhecimento do Sal Globo, visto a valorização que o capixaba dá aos produtos originalmente do Estado ou que tenham ligação com o que é da terra.
Para ela, a valorização dos produtos capixabas faz parte de sua essência. “E justamente esse sentimento que nos leva a seguir com o mais alto padrão de qualidade, porque somos gente da terra, do mar e fazemos por merecer”, conclui.
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