Publicado em 27 de agosto de 2024 às 17:58
Uma frase é suficiente para transformar a vida de quem segue na lista de transplante de órgãos no Brasil: “encontraram um doador compatível com você”. Em uma maré de notícias boas relacionadas ao transplante de órgãos, o país vive uma crescente na realização desses procedimentos e registrou o maior número de transplantes de órgãos sólidos da história (9 mil em 2023), segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) >
No Espírito Santo, no mesmo período, foram realizados 141 procedimentos, tendo destaque o transplante de fígado com 48 operações, que correspondem a 12,5 transplantes/milhão de população, oitavo melhor desempenho do país, de acordo com o Governo federal. >
Para garantir que tudo ocorra da melhor maneira possível, é preciso contar com um hospital especializado e com estrutura para realizar essas operações que são de alta complexidade. O Hospital Meridional de Cariacica, por exemplo, atingiu, em 2024, a marca de 500 transplantes de fígado realizados no Estado e se consagrou como o maior Centro de Transplantes do Espírito Santo, e um dos maiores do Brasil. >
O coordenador do setor de transplantes hepáticos do Meridional, Gustavo Peixoto, afirma que a instituição tem se destacado como referência nacional e se consolidado como uma das melhores do país para esse tipo de procedimento. >
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"Temos orgulho do nosso corpo de profissionais da saúde, que ajuda a salvar vidas todos os dias. A equipe multidisciplinar do Transplante Hepático do Meridional Cariacica é composta por mais de 20 profissionais, incluindo anestesistas, cirurgiões, hepatologistas, intensivistas, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. Isso garante um atendimento completo e humanizado, desde a admissão do paciente até o pós-operatório”, explica. >
Os processos de transplante de órgãos são gerenciados pelo Estado por meio da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A Central de Órgãos é que indica qual órgão irá para qual paciente na fila de espera.>
Por sua vez, a equipe médica do hospital é responsável por avaliar e listar os pacientes, em uma pontuação de gravidade e organizando-os de acordo com suas doenças e exames laboratoriais. Essa organização é definida por critérios técnicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Ou seja, a fila de espera de transplante hepático é ranqueada por uma ordem de gravidade e não, apenas cronológica.>
Com uma infraestrutura preparada para a alta complexidade, o Meridional conta com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Hepática, equipada com tecnologia de ponta para assegurar maior êxito dos transplantes e a recuperação dos pacientes. >
“Pioneiro nos transplantes de fígado, o Meridional Cariacica não é apenas um hospital, mas um símbolo de esperança para muitos pacientes que não tem outra opção para sobreviver. Aqui, vidas são renovadas a cada cirurgia, com a segurança e a qualidade que somente uma instituição que é referência nacional pode oferecer”, finaliza Gustavo Peixoto. >
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