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Lopes
A regional Espírito Santo da Lopes conquistou, em junho, o primeiro lugar nacional de vendas, intermediando R$ 188 milhões no mês, ficando, inclusive, à frente de regionais com mercados tradicionalmente maiores, como São Paulo e Rio de Janeiro. Isso também garantiu destaque na apresentação de resultados do segundo trimestre da Lopes Brasil que foram divulgados para o mercado.
Entre as maiores empresas do setor no Brasil e também no Espírito Santo, a Lopes integra uma rede de mais de 110 lojas, com mais de 260 mil imóveis únicos e mais de 12 mil corretores associados em todo o Brasil, segundo afirma o CEO da regional Lopes Espírito Santo, Marcos Murad, à frente da unidade há 14 anos, quando parte da empresa que ele dirigia foi adquirida pela Lopes Brasil.
“Nesses 14 anos de trajetória de Lopes-ES comercializamos um VGV de R$ 3,740 bilhões com a intermediação de 11.617 imóveis, o que equivale à venda de três imóveis por dia, ininterruptamente. E fomos responsáveis pelos principais lançamentos imobiliários do Espírito Santo, além de atuar fortemente também no mercado secundário (imóveis prontos de terceiros), negociações de terrenos e viabilização de negócios imobiliários”, conta Murad.
Já dados da Lopes Brasil apontam que o fechamento do primeiro semestre deste ano opera com um valor geral de vendas (VGV) intermediado 32% acima de 2019 pré-pandemia. A empresa também tem buscado investir em outras áreas, como a criação de um hub de inovação, tecnologia, CRM e inteligência artificial, o Lopes Labs.
Junto a esse braço tecnológico está também a fintech de financiamento imobiliário, a Credipronto, que é uma joint-venture da Lopes com o banco Itaú. “Isso nos credencia a viabilizarmos o que chamamos de Tri-Match: a aproximação inteligente do cliente com o imóvel certo sendo atendido por um consultor especialista. Nosso portal hoje está entre os mais acessados nas buscas imobiliárias e será cada vez mais com os investimentos em curso. Nos sentimos fortes para continuarmos na liderança do mercado de intermediação imobiliária no Estado e no Brasil”, observa Murad.
Com 30 anos de atuação no mercado imobiliário, Marcos Murad conta que a aquisição da empresa que dirigia pela Lopes aconteceu num período excepcional para o mercado, já que o país vivenciava o seu primeiro boom imobiliário. E a Lopes imobiliária abriu capital na Bolsa, iniciando a sua expansão territorial, acompanhando os IPO´s (Inicial Public Offer) de várias incorporadoras brasileiras.
Após terminar um curso de Engenharia Elétrica na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Murad conta que decidiu voltar para o Espírito Santo e dedicar-se ao mercado imobiliário ao perceber todas oportunidades. Ele lembra que uma das principais influências foi o pai, Marcos Murad, atuante no ramo da construção civil e que já foi presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Espírito Santo (Sinduscon-ES).
“Também tive muita influência da veia comercial da família, de origem libanesa. Por isso, ingressei com tudo na profissão. Naquela época, o mundo era outro. Não contávamos com tantas ferramentas poderosas como a internet, redes sociais, tour virtuais, filmes e todo o aparato tecnológico que temos hoje. Era uma questão de perseverança, profissionalismo, conhecimento e muito trabalho”, lembra.
Hoje, como CEO da Lopes Espírito Santo há 14 anos, Murad afirma que o mercado imobiliário capixaba está forte, provando ser capaz de enfrentar crises como a quebra do Lehman Brothers e mesmo o impeachment de Dilma Roussef. “Nos fortalecemos e aprendemos muito com essas crises. Enxergamos que se mantivermos uma trajetória de menos Estado e mais iniciativa privada no Brasil, poderemos ter o maior ciclo de prosperidade e crescimento do mercado imobiliário da História do Brasil, ciclo este iniciado em 2018/2019”, avalia.
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