Publicado em 20 de agosto de 2021 às 18:59
A regional Espírito Santo da Lopes conquistou, em junho, o primeiro lugar nacional de vendas, intermediando R$ 188 milhões no mês, ficando, inclusive, à frente de regionais com mercados tradicionalmente maiores, como São Paulo e Rio de Janeiro. Isso também garantiu destaque na apresentação de resultados do segundo trimestre da Lopes Brasil que foram divulgados para o mercado.
Entre as maiores empresas do setor no Brasil e também no Espírito Santo, a Lopes integra uma rede de mais de 110 lojas, com mais de 260 mil imóveis únicos e mais de 12 mil corretores associados em todo o Brasil, segundo afirma o CEO da regional Lopes Espírito Santo, Marcos Murad, à frente da unidade há 14 anos, quando parte da empresa que ele dirigia foi adquirida pela Lopes Brasil.
VGV COMERCIALIZADO PELA LOPES-ES EM 14 ANOS
“Nesses 14 anos de trajetória de Lopes-ES comercializamos um VGV de R$ 3,740 bilhões com a intermediação de 11.617 imóveis, o que equivale à venda de três imóveis por dia, ininterruptamente. E fomos responsáveis pelos principais lançamentos imobiliários do Espírito Santo, além de atuar fortemente também no mercado secundário (imóveis prontos de terceiros), negociações de terrenos e viabilização de negócios imobiliários”, conta Murad.
Já dados da Lopes Brasil apontam que o fechamento do primeiro semestre deste ano opera com um valor geral de vendas (VGV) intermediado 32% acima de 2019 pré-pandemia. A empresa também tem buscado investir em outras áreas, como a criação de um hub de inovação, tecnologia, CRM e inteligência artificial, o Lopes Labs.
Junto a esse braço tecnológico está também a fintech de financiamento imobiliário, a Credipronto, que é uma joint-venture da Lopes com o banco Itaú. “Isso nos credencia a viabilizarmos o que chamamos de Tri-Match: a aproximação inteligente do cliente com o imóvel certo sendo atendido por um consultor especialista. Nosso portal hoje está entre os mais acessados nas buscas imobiliárias e será cada vez mais com os investimentos em curso. Nos sentimos fortes para continuarmos na liderança do mercado de intermediação imobiliária no Estado e no Brasil”, observa Murad.
Com 30 anos de atuação no mercado imobiliário, Marcos Murad conta que a aquisição da empresa que dirigia pela Lopes aconteceu num período excepcional para o mercado, já que o país vivenciava o seu primeiro boom imobiliário. E a Lopes imobiliária abriu capital na Bolsa, iniciando a sua expansão territorial, acompanhando os IPO´s (Inicial Public Offer) de várias incorporadoras brasileiras.
Marcos Murad
CEO da regional Lopes Espírito SantoApós terminar um curso de Engenharia Elétrica na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Murad conta que decidiu voltar para o Espírito Santo e dedicar-se ao mercado imobiliário ao perceber todas oportunidades. Ele lembra que uma das principais influências foi o pai, Marcos Murad, atuante no ramo da construção civil e que já foi presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Espírito Santo (Sinduscon-ES).
“Também tive muita influência da veia comercial da família, de origem libanesa. Por isso, ingressei com tudo na profissão. Naquela época, o mundo era outro. Não contávamos com tantas ferramentas poderosas como a internet, redes sociais, tour virtuais, filmes e todo o aparato tecnológico que temos hoje. Era uma questão de perseverança, profissionalismo, conhecimento e muito trabalho”, lembra.
Hoje, como CEO da Lopes Espírito Santo há 14 anos, Murad afirma que o mercado imobiliário capixaba está forte, provando ser capaz de enfrentar crises como a quebra do Lehman Brothers e mesmo o impeachment de Dilma Roussef. “Nos fortalecemos e aprendemos muito com essas crises. Enxergamos que se mantivermos uma trajetória de menos Estado e mais iniciativa privada no Brasil, poderemos ter o maior ciclo de prosperidade e crescimento do mercado imobiliário da História do Brasil, ciclo este iniciado em 2018/2019”, avalia.
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