Publicado em 26 de setembro de 2024 às 18:26
Victoria Antunes e Vitor Bellumat são alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Monteiro. Os dois experimentam, neste momento, os desafios de quem está prestes a escolher um caminho profissional, enfrentar o Enem e iniciar o processo de transição para a fase adulta. >
Cada um tem um sonho e um projeto, mas, ao refletir sobre esse momento da vida, eles também têm opiniões bem parecidas: para eles, estar na Monteiro é um diferencial neste momento que costuma vir carregado de incertezas.>
“Claro que a gente se cobra, que existe uma pressão, mas a Monteiro torna tudo mais leve. Aqui, a gente não se sente sozinho. Temos amigos de verdade e professores que caminham juntos e nos ajudam a definir nossa trajetória e a traçar metas e objetivos para realizar nossos sonhos”, afirma Victoria.>
Para ela, a escola se propõe, desde cedo, a oferecer uma formação que prepara tanto para o exercício profissional quanto para a vida. “A gente aprende a respeitar o outro, a entender as diferenças e a valorizá-las. Tudo isso é importante tanto no aspecto profissional quanto no pessoal”, ressalta.>
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Quem compartilha do mesmo sentimento é Victor. “A gente é parte da Monteiro. Recebemos atenção, somos cuidados e apoiados em nossos projetos”, afirma o aluno que sonha em cursar Arquitetura.>
Quando pensam no que vão levar na bagagem ao final deste ano, com a conclusão do ensino médio, os dois também são unânimes: além do aprendizado, afirmam que guardam memórias felizes de experiências proporcionadas e de amizades construídas na escola.>
“Ouvir nossos alunos e ver brilho no olho e a felicidade no aprender são provas de que estamos no caminho certo. Sabemos que hoje o mercado espera dos profissionais mais do que uma formação técnica de excelência. É claro que oferecer qualidade de ensino e dar ferramentas para que o aluno se realize profissionalmente são objetivos que perseguimos todos os dias”, ressalta o coordenador do ensino médio da Monteiro, Élio Serrano.>
Segundo ele, a escola também trabalha outras habilidades e competências como criatividade, liderança, capacidade de trabalhar em grupo, valorização das diferenças, autonomia, iniciativa, organização e disciplina. Tudo isso no dia a dia escolar, na rotina, nos projetos e nas atividades práticas.>
Quem já passou pela escola e hoje trilha uma trajetória de realização profissional ou dá os primeiros passos na vivência escolar percebe isso. Pedro Simonetti Garcia é ex-aluno da Escola Monteiro e, desde 2012, atua como engenheiro de software da Google. Ele começou a trajetória na Califórnia, nos Estados Unidos, no “quartel-general” da empresa, onde esteve por seis anos e meio. >
Em 2018, o engenheiro voltou ao Brasil e hoje atua no escritório de Belo Horizonte. Para o engenheiro, o começo de tudo veio bem antes de ser recrutado por um caça-talentos da empresa que desperta tanto interesse de profissionais do mundo todo.>
“Acredito que ter estudado na Pica-Pau – que veio antes da Monteiro – e, depois, na própria Escola Monteiro foi crucial para despertar o interesse e a curiosidade que começaria a formar meu pensamento computacional. Lembro que, ainda bem pequeno, antes mesmo de ter computador em casa, tive na escola a oportunidade de trabalhar com a linguagem computacional chamada Logo, uma vivência imprescindível na definição da minha trajetória”, conta.>
Eduardo Dadalto Câmara Gomes é outro exemplo de sucesso formado na Escola. Ele mora na França, onde faz doutorado em Aprendizado de Máquina e Inteligência Artificial na Centrale Supélec - Université Paris-Saclay. >
Aluno da Monteiro por quatro anos, ele conta que teve na escola os primeiros incentivos para escolher sua área de interesse. “Foi lá que eu tive a oportunidade de participar do grupo extracurricular de Robótica, que foi muito importante para desenvolver meu raciocínio lógico e habilidades para trabalho em equipe. Foi nele também que surgiu meu interesse pela área de Ciências Exatas em geral”, revela.>
Aprovado em 2014 no vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), um dos mais concorridos e conceituados do país, Eduardo começou a cursar Engenharia Aeroespacial no instituto. >
“No curso, tive a oportunidade de trabalhar com importantes pesquisadores de institutos parceiros através de uma bolsa de iniciação científica do CNPq e de desenvolver um projeto de engenharia de foguetes, participando de uma competição nos Estados Unidos. Em 2018, me mudei para a França com um acordo de graduação sanduíche”, detalha.>
Em Paris, Eduardo fez mestrado em Ciência de Dados e, em 2020, iniciou o doutorado por meio de uma bolsa da IBM. Mesmo com uma trajetória repleta de experiências marcantes, Eduardo reconhece que a semente foi plantada ainda no ensino fundamental. >
“Além da chance de conhecer a robótica e perceber que atuaria com ciências exatas, a Monteiro me ensinou coisas muito valiosas como a importância da criatividade, o senso de comunidade, a competitividade saudável e pacífica. A Monteiro de fato contribuiu para o meu desenvolvimento intelectual e me preparou para lidar com a diversidade tanto dentro quanto fora do ambiente acadêmico”, avalia.>
Mãe de Dante Rodrigues dos Santos, 8 anos, aluno do 2º ano do ensino fundamental da Monteiro, Tamy Rodrigues ressalta a facilidade de adaptação do filho na escola em muito por conta do acolhimento recebido. “Ele tende a ser extrovertido, mas chegou tímido e preocupado na escola nova. O acolhimento foi enorme e fez muita diferença. Na primeira semana, já era líder de turma”, relembra. >
Tamy Rodrigues se encanta a cada dia com a criatividade e as formas de ensinar diferenciadas e dinâmicas. A Feira Integrada, por exemplo, é uma atividade anual realizada com objetivo de colocar em prática o conhecimento adquirido e dar protagonismo aos alunos no processo de ensino-aprendizagem. >
“Eles estudaram a poesia como gênero literário e aí, para a feira, com apoio do professor de música, musicaram uma poesia de Milton Nascimento a partir de uma melodia de Raul Seixas. Foi emocionante ver a animação e o envolvimento deles. Essa forma inovadora de ensinar é, com certeza, um diferencial que repercutirá no futuro”, finaliza.>
Escola trabalha para formar o profissional do futuro e realizar sonhos com excelência
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