Publicado em 27 de novembro de 2023 às 14:03
Eduardo Dadalto Câmara Gomes e Juliana Câmara Nogueira da Gama atuam em áreas bem diferentes, mas têm em comum o fato de serem profissionais de destaque no caminho que decidiram trilhar. >
Os dois são ex-alunos da Escola Monteiro e garantem que os resultados que colhem hoje na vida profissional têm relação direta com o que experimentaram ao longo da infância e da adolescência, estudando na instituição de ensino.>
Eduardo tem 26 anos e mora na França, onde faz doutorado em Aprendizado de Máquina e Inteligência Artificial na Centrale Supélec - Université Paris-Saclay. Aluno da Monteiro por quatro anos, ele conta que teve na escola os primeiros incentivos para escolher sua área de interesse.>
“Na Monteiro, tive a oportunidade de participar do grupo extracurricular de Robótica, que foi muito importante para desenvolver meu raciocínio lógico e habilidades para trabalho em equipe. Foi nele também que surgiu meu interesse pela área de Ciências Exatas em geral”, conta.>
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Aprovado em 2014 no vestibular do ITA, um dos mais concorridas e conceituados do país, Eduardo começou a cursar Engenharia Aeroespacial no instituto. “No curso, tive a oportunidade de trabalhar com importantes pesquisadores de institutos parceiros através de uma bolsa de iniciação científica do CNPq e de desenvolver um projeto de engenharia de foguetes, participando de uma competição nos Estados Unidos. Em 2018, me mudei para a França com um acordo de graduação sanduíche”, conta.>
Em Paris, fez mestrado em Ciência de Dados e, em 2020, iniciou o doutorado através de uma bolsa da IBM. Publicou trabalhos em conferências internacionais e foi convidado para um estágio em parceria com o Mila – um dos maiores centros de estudo em inteligência artificial do mundo - , sediado em Quebec, no Canadá.>
Mesmo com uma trajetória repleta de experiências marcantes, Eduardo reconhece que a semente foi plantada ainda no ensino fundamental, quando era apenas uma criança.>
“Além da chance de conhecer a robótica e perceber que atuaria com ciências exatas, a Monteiro me ensinou coisas muito valiosas como a importância da criatividade, o senso de comunidade, a competividade saudável e pacífica. Trago comigo as lembranças das atividades que realizamos fora da sala de aula, visitando museus e parques, além das experiências lúdicas – e nem por isso menos significativas para o aprendizado – como as olimpíadas, as festas juninas, os encontros com amigos. A Monteiro de fato contribuiu para o meu desenvolvimento intelectual e me preparou para lidar com a diversidade tanto dentro quanto fora do ambiente acadêmico”, ressalta.>
E é esse também o sentimento da ex-aluna Juliana Câmara Nogueira da Gama. Formada em Odontologia, Juliana fez mestrado em Periodontia, mas mudou de área depois de ter um filho diagnosticado com autismo.>
“Entre 2010 e 2015, me mudei para os Estados Unidos para o tratamento do meu filho. E aí decidi estudar sobre o tema e, em 2016, na Flórida, fiz outro mestrado em autismo, me tornando BCBA e QBA, que são certificações internacionais de excelência em Análise do Comportamento. Hoje, moro no Brasil e tenho a JohnJohn Desenvolvimento Infantil, um centro de tratamento especializado no atendimento de crianças autistas, onde sou diretora clínica”, conta.>
Para Juliana, a Escola Monteiro ampliou sua visão de mundo e lhe abriu um universo de possibilidades. “A Monteiro me ensinou que eu tinha o mundo todo para conhecer. Que o conhecimento e o estudo estavam disponíveis, bastava eu explorar. Aprendi na escola a ser curiosa, a raciocinar, a analisar, a exercitar o que aprendia, aguçando e estimulando o interesse pela ciência. Acho que isso me ajudou muito ao longo da minha trajetória como um todo e quando resolvi mudar de área”, afirma.>
Ela cita ainda o incentivo à liderança. “Fui representante de turma e sempre tive apoio da escola pra exercer esse papel na comunidade escolar. Outro ponto forte são os relacionamentos. A Monteiro me trouxe vivências com pares inesquecíveis, sendo um ambiente muito favorável às trocas, às amizades. Os meus melhores amigos da vida eu fiz na Monteiro. Sou muito grata à escola e tenho muito orgulho de ter estudado lá. A escola me ensinou a ser livre, a ir atrás dos meus sonhos e a viver em harmonia. Isso é muito valioso porque é uma forma de ensinar a ser feliz”, garante.>
Para a diretora pedagógica da escola, Penha Tótola, ouvir relatos como esses é a coroação de um trabalho que tem como objetivo preparar alunos para uma trajetória profissional de realização, mas também para ajudá-los a se preparar para a vida e para se relacionar com o mundo, construindo seus caminhos com autonomia e felicidade.>
“Nosso compromisso com os alunos e suas famílias é ir além do que está previsto nas grades curriculares. Buscamos oferecer ensino de excelência, mas buscamos também contribuir para que desenvolvam habilidades que farão a diferença no futuro, como bem relatam Eduardo e Juliana”, diz.>
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